Meu querido Jaime você me perguntou se Paulo combateu os falsos e seus ensinos? Minha resposta a você que nas cartas do apóstolo Paulo o que fica evidente é a preocupação com os falsos e seus ensinamentos. Mas, antes, de analisarmos o combate de Paulo aos falsos e a preocupação de Paulo com o falso ensino, analisemos primeiramente o que o que a Escritura nos diz sobre os falsos.

O QUE A ESCRITURA NOS DIZ SOBRE OS FALSOS?
1) Que eles sempre existiram e existiriam. Vemos os falsos no VT e no NT. Jesus disse que os falsos iriam surgir depois de sua partida (Mt.24:24). Vemos também os apóstolos falando dos falsos em suas cartas;
2) Os falsos seriam do meio – não seriam estranhos. Pedro disse: haverá entre vós falsos (2pe.2:3 cf também com At. 20.29-31);
3) Eles vêm sempre disfarçados (1Pe.2;1)- o texto diz que eles Introduzirão dissimuladamente. Ou seja, tem jeito de verdade, cara de verdade, cheiro de verdade, mas no fundo não é verdadeira. (vem camuflada, disfarçada);
4) Os falsos realizam milagres, sinais e prodígios (Mt.24:24; 2Ts.2:9-12);
5) Muitos seguiriam os falsos (2pe.2:3).
6) Os falsos fariam comércio da fé (2Pe.2:3). Aliás este é um dos sinais claro dos falsos – amor ao dinheiro – apego as coisas materiais. Todo texto que fala de falso, uma das características dele é a ganância e avareza!
7) E por causa deles será infamado o caminho da verdade. Por causa deles o evangelho é difamado (2Pe.2:2);
8) Eles serão condenados (2Pe.2:1 e 3). Todos os textos que falam de falsos falam do fim deles (Jd.1:4);

AGORA ANALISAREMOS O QUE PAULO FALOU DOS FALSOS E SOBRE OS FALSOS.
Quando analisamos o NT percebemos que Paulo foi o apóstolo que mais combateu os falsos e seus ensinos. Em quase todas as suas cartas , Paulo, nos adverte para não cairmos nas ciladas dos falsos. O que Paulo disse e escreveu sobre os falsos?

1) Paulo disse que os falsos estão no meio da igreja: Em Fp.3:18 Paulo disse: “pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo”. Paulo também alertou os presbíteros de Éfeso dizendo: “eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles (atos 20:29-31);

2) Paulo também disse que os falsos deturpam a apalavra de Deus e são obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo (2Co 4:2;11:13) Por isso o receio de Paulo era que:
a) Eles fossem enganados e corrompidos (1Co.11:3-4)
b) Viessem a se enredar com filosofias e vão sutilizas - com argumentos bem elaborados – sorrateiramente (Cl.2:8);

3) Assim como Pedro, Paulo nos diz que os falsos sempre são movidos pela avareza, pelo amor ao dinheiro. Os falsos sempre fazem comercio da fé .
Em Fp.3:18-19 Paulo diz que os falsos são inimigos da cruz porque só se preocupam com as coisas terrenas;
Em 1Timóteo quando Paulo fala daqueles que pregam outras doutrinas diz que eles fazem isso supondo que a piedade é fonte de Lucro (Eles pensam que piedade é meio de tornar-se ricos) e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé verdadeira (1Tm.6:5,10);
Em Tito 1:11 Paulo diz que eles pervertem casas inteira e ensinam coisas que não devem, por torpe ganância (ambição);

4) Paulo também disse que os falsos mestres e falsos profetas iriam surgir com poder do maligno e ensino de demônios (1Tm.4:1) para impressionar as pessoas, levando-as a crer em suas mentiras, através de realizações que o próprio Cristo fez: sinais e Milagres (Mt.24:24). E tudo isso tinha uma finalidade: enganar, confundir as pessoas, a fim de que elas tornem a verdade de Deus em mentira e a mentira deles em verdade (1Tm.5:15);

5) Paulo também, assim como os outros apóstolos , falou fala do fim dos falsos;
- Em Fp.3:19 diz que o destino deles é a perdição;
- Em 1Tm.6:9 diz que eles se afogam na ruína e perdição;
- Em 1Tm.6:10 diz que eles se desviaram da fé e a si mesmo se atormentaram com muitas dores ;
- Em Tito 3:11 Paulo diz que estes falsos estão pervertidos, e vivem pecando, e por si mesmos estão condenados

QUAL É ADVERTÊNCIA DE PAULO QUANTO OS FALSOS?
Por saber que os falsos são perigosos, Paulo faz constante advertência aos irmãos em relação aos falsos. Vejamos quais são elas:



1) Eles Devem vigiar – Paulo quando fala dos falsos para os presbíteros de Efeso, ele termina dizendo para eles:“Portanto, vigiai” (atos 20:31);



2) Eles devem ter muito cuidado com os falsos. Para a igreja de Colosso a advertência foi: cuidado que ninguém vos venha a enredar com suas filosofias e vã sutileza – com argumentos bem elaborados – sorrateiramente (Cl.2:8).Em outras palavras, tenha cuidado, pois o lobo vem sempre vestido de ovelhas;

3) Eles devem ter cautela – Em Filipenses 3:2-3, Paulo avisou contra os falsos dizendo: acautelai-vos dos cães ! Acautelai-vos dos falsos obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão! Por três vezes o apóstolo Paulo repetiu o verbo grego blepete: “Acautelai-vos”. Essa palavra é extremamente forte e sua repetição carrega uma forte ênfase. Ele quer que a igreja mantenha seus olhos abertos e seja vigilante para que esses lobos não entrem no meio do rebanho

4) Eles Devem se afastar dos falsos – Para a igreja de Roma, Paulo no final da carta aos romanos faz uma advertência quanto aos falsos dizendo que:
a) Eles deveriam notar bem aqueles que causam divisão e escânda-los- aqueles que estão em desacordo com os ensinos claros da Escritura;



b) Deveriam afastar-se deles por que eles não servem a Cristo (Rm.16:17-18); Em Fp.3:18, Paulo diz que eles são inimigos da Cruz de Cristo;

5) Eles devem lutar pela verdadeira fé (Fp.1:27). Paulo também nos exorta e lutarmos pela fé – no conjunto das verdades da escritura (veja também Jd.3-4).

6) Eles devem permanecer firmes no evangelho que receberam – Em Gálata Paulo diz aos irmãos das igrejas da Galácia que estavam se deixando enganar por outro evangelho :
“Ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que temos pregado, seja anátema. Assim como já dissemos, e agora repito, se alguém vos pregue evangelho que vá além daquele que recebeste, seja anátema”.

O que devemos fazer com os falsos?
Além de nos afastarmos deles. Alem de fugirmos deles. Alem de vigiarmos, e termos cuidado com eles. Devemos lutar pela fé, defender a fé genuína e combater os falsos:
- Não podemos esquecer que o Próprio Cristo falou contra os hereges e contra os ensinos dos hereges e disse que deveríamos ficar atentos e nos “acautelarmos dos falsos profetas que vos apresentam disfarçados de ovelhas” (Mt.7:15);
- O apóstolo Paulo disse que foi chamado para pregar o Evangelho e disse não se envergonhar dele (Rm 1.16). Mas disse também que Cristo o chamou para defender esse mesmo Evangelho (Fp 1.16);
- Os apóstolos combateram os ensinos heréticos e principalmente Paulo em todas as suas cartas nos adverte para não cairmos nas ciladas dos falsos e disse para fazê-los calar porque andam pervertendo casas inteiras, ensinando coisas que não convém (Tt.1:11);
- Os pais da igreja passaram o tempo todo combatendo os ensinos falsos da sua época- aliás, eles foram de soma importância para a firmeza da fé da igreja de Cristo no seu tempo (é só olhar a história)’
- Os pré reformadores combateram as heresias da sua época;
Os reformadores também combateram os ensinos errados do seu tempo
- E nós mais do que eles, deveremos combater essa multiplicidade de heresias do nosso tempo. Não podemos nos calar diante de tantas heresias destruidoras que tem assolado o meio evangélico.

POR QUE DEVEMOS COMBATER OS FALSOS E SEUS ENSINOS?



- Devemos combater porque são perigosos. O objetivo é enganar (IJo.2:26; 2Ts.2:3; Cl.2:4,8; Mt.24:24). É Perverter o evangelho (Gl.1:7), é contradizer a verdade (Tt.1:9-11); O objetivo das heresias é Diminuir os olhos da igreja ao valor da obra redentora de Jesus. É por isso que Pedro diz que eles Negam o Senhor Jesus (v.1). Judas também diz que eles transformam em libertinagem a graça de Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor Jesus Cristo (1:4)



Agora deixa-me mostra porque elas são perigosas e conseguem o seu objetivo:



Elas são perigosas porque vêm sempre disfarçadas com a verdade. Virtualmente todas as seitas possuem forte semelhança com a fé cristã legítima, e é justamente essa semelhança que se constitui na principal estratégia de engano. Por exemplo: a) Elas Sempre se apresentam como sendo de Deus - como o último e único mensageiro de Deus – são piedoso – querem ajudar (2Co.11:13-15). Vieram para resolver o problema. Fazem milagres, sinais e prodígios (Mt.24:24; 2Ts.2:9-12); b) Usam a Bíblia para basear os seus argumentos ou doutrinas e prática. Elas vão sempre usar a bíblia. Elas vão sempre usar a palavra de Deus –(não se esqueça de satanás – ele sempre usou a palavra de Deus para enganar o homem); c) Eles sempre falam de Jesus, de Deus.



- Devemos combater porque a falsa doutrina espalha-se e leva à impiedade (2:16-17)



- Devemos combater porque temos a obrigação de defender o rebanho (Ef.4:11-14). E fazemos isso ensinando a verdade.




Quero encerrar dizendo: meu amado irmão fique atento, tenha cuidado, preste atenção. As aparências enganam! Não se engane e nem se deixe enganar. Que Deus nos livres dos erros, do engano e dos hereges. Em nome de Jesus. Amém!

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Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em 12 de jan. de 2012



Meu querido vagner você me perguntou sobre o apóstolado de Paulo. vou te responder, mas antes de estudamos o apostolado de Paulo, devemos compreender algumas coisas sobre o apostolado – sobre o ser apóstolo.

A primeira coisa a entender é o que significa o termo “apóstolo”. O termo (grego, apostolos) significa simplesmente, “um enviado”. Um apóstolo é um mensageiro, um embaixador. A idéia é a de representação: um apóstolo é uma pessoa que representa aquele que lhe enviou. Ele vem no lugar de, representando os interesses de, e trazendo uma mensagem de.






Agora, devemos entender que o N.T. usa a palavra apóstolo – (grego - apostolos, apostoloi) - com três sentidos diferentes:

- Em primeiro lugar, no sentido geral que todos nós somos por Cristo, enviados ao mundo, participando assim da missão apostólica da Igreja (Jo. 17:18; 20:21); nesse sentido amplo todos nós somos apóstolos, porque todos nós somos enviados ao mundo para entregar a mensagem de Jesus. Neste sentido geral, todos os que são hoje enviados pelo Senhor como evangelista, pregadores, implantadores de igrejas, são (no grego apostoloi) – enviados;

- Em segundo lugar a palavra é usada pelo menos duas vezes para descrever “apóstolos das Igrejas”. Um apóstolo de uma igreja, então, é alguém enviado por uma igreja particular para representar os interesses daquela igreja ou entregar sua mensagem. Apóstolos das igrejas são mensageiros enviados de Igrejas a outras ou de uma igreja a uma pessoa com incumbências especiais. (2Co. 8:23; Fl. 2:25);

- Em terceiro lugar a palavra é usada para o grupo pequeno e especial “os apóstolos de Cristo” que foram selecionados para que fossem os representantes pessoais do próprio Jesus Cristo (Lc. 6:12-13). Estes eram os mensageiros pessoais de Jesus Cristo, enviado pessoalmente pelo próprio Senhor, aos quais o próprio Senhor Jesus apareceu e se revelou diretamente. Nesse sentido eles não têm sucessores . Eles foram únicos em sua função. Sabe Por quê?

1) Diz o Dr. Shedd: “Porque este Apóstolos aqui, é aquele que é comissionado não apenas como missionário, que leva a mensagem; Não apenas embaixador, que tem sua carta selada para entregar a um rei de outro país; mas um procurador que substitui aquele que o mandou” .

2) diz Bruce Milne: “Estes apóstolos aqui são testemunhas do ministério e da ressurreição de Jesus; são arautos autorizado do Evangelho (Mc. 3:13 -14; Lc. 6:13; At.1:21). Os arautos tomam posição entre Jesus e todas as gerações subseqüentes da fé cristã. Nós só nos achegamos a Cristo por meio dos apóstolos e de seu testemunho sobre Ele, escrito no Novo Testamento (Jo.17:20)”.

A segunda coisa importante, a saber, sobre o apostolado é conhecer as credenciais para ser um apóstolo – ou as condições básicas para ser um apóstolo.
No NT para alguém fazer parte do apostolado deveria:
1) Ter acompanhado – andado com Cristo desde o seu batismo até a sua ascensão (At. 1:21);
2) Precisava ser uma testemunha ocular da ressurreição (AT.1:22);
3) A Pessoa deveria Exercer poderes miraculosos (milagres e prodígios, sinais (At.2:43); Perceba então que para ser um apostolo a pessoa precisa Exercer poderes miraculosos com 100% de sucesso.
4) A pessoa deveria ser chamada pelo próprio Cristo – veja na escritura que todo apóstolo foi chamado e comissionado pelo Próprio Cristo . Ridderbos diz que “o conceito de Apóstolo é determinado em primeiro lugar pela idéia de nomeação e autorização” .
Era Isto o que autenticava um apóstolo. Portanto, reivindicar o cargo apostólico em nossos dias é compreender erradamente o ensino bíblico e oferecer na prática um desafio grave com respeito à autoridade e finalidade da revelação do Novo Testamento, diz Milne Bruce .

Vejamos como Paulo tinha as credenciais de Um Apóstolo
1) Paulo foi chamado e comissionado pelo próprio Cristo (At.26:16-18);
2) Ele Exerceu poderes miraculosos (At.2:43 – Conf. At.19:11)
3) Ele era testemunha ocular da ressurreição de Cristo (várias vezes Paulo apela para o fato de que viu o Senhor ressurreto – 1Co.15:8,15)
4) Ele disse em 2 Coríntios 12:12 que as credenciais de um apóstolo foram apresentadas no meio deles!



Vejamos agora como Paulo defende o seu apostolado:

- Em Gálata 1:1 Paulo diz: “Paulo, apóstolo não da parte de homens, nem por intermédio de homem algum, mas por Jesus Cristo, e por Deus pai”..

Perceba que das cartas de Paulo, Gálatas é a carta que Paulo se apresenta como apóstolo de Cristo e apresenta suas credenciais. Ele diz que seu cargo leva o carimbo divino e passa a esclarecer este fato dizendo:

1) Eu não sou apóstolo da parte de homens e nem por intermédio de homem algum..
Perceba que Paulo está dizendo que o seu apostolado não foi resultado de uma eleição daqueles que tinham sido pessoalmente escolhidos por Cristo e nem resultado de uma sugestão de alguém e nem mesmo por nomeação de outros homens . Também não foi por mediação de alguém. Não foi por influencia de alguma pessoa que ele se tornou apóstolo e nem alcançou o apostolado por inspiração pessoal , nem por usurpação, mas mediante a ação soberana da vontade divina.

Paulo faz questão em dizer que é apostolo por que:

2) Foi o Próprio Deus Pai e Cristo que lhe confiou a pregação do evangelho e o comissionou a receber graça e apostolado . Paulo tem convicção que recebeu seu apostolado do próprio Cristo e insiste que isso ocorreu por vontade de Deus (Pai). Paulo, não somente é apostolo de Cristo, mas tal apostolado é plano e resultado da vontade soberana de Deus. Paulo faz questão em se apresenta como um representante oficial de Cristo , o seu porta-voz e isso pela vontade do Pai.

É por isso que:
a) Paulo liga o Pai com Cristo em sua nomeação como apóstolo. Paulo tem convicção que ele deve sua nomeação e a sua autoridade a Cristo e ao Pai!

b) E Paulo em suas cartas sempre se apresenta como apóstolo de Cristo pela vontade de Deus Pai;

Vejamos como isto é verdade:

Em I Coríntios 1:1 Paulo diz: “Paulo, chamado pela vontade de Deus para ser apóstolo de Cristo Jesus”..

Em II Coríntios 1:1 Paulo diz: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pela vontade de Deus”..

Em Efésios 1:1 Paulo diz: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus”..

Em Colossenses 1:1 Paulo diz: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus”..
Em I Timóteo Paulo diz: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pelo mandato de Deus nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança”

Em II Timóteo Paulo diz: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pela vontade de Deus, de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus”

Agora veremos o para que Paulo foi chamado para ser apóstolo

Em Romanos 1: 1 Paulo diz que: “é servo de Cristo e chamado para ser apostolo e separado para o evangelho de Deus”



É importante notar que as duas expressões não podem ser isoladas uma da outra . Não se pode pensar em apóstolo sem pensar em evangelho e vice-versa. Perceba que na qualidade de apóstolo ele foi separado para o evangelho de Deus. Como apóstolo, Paulo, era responsável em receber, formular; defender, sustentar e proclamar o evangelho combinando assim o papel de advogado e mensageiro do evangelho. Tanto é verdade que ele diz que foi chamado para pregar o Evangelho e disse não se envergonhar dele (Rm 1.16). Mas disse também que Cristo o chamou para defender esse mesmo Evangelho (Fp 1.16). é por isso que Paulo fala tanto dos falsos e admoesta a igreja a não ser enganados pelos falsos (Cl.2:8). Paulo defende o evangelho e desmascara os falsos. Em quase todas as cartas Paulo fala e adverte contra os falsos (2Co.11;Gl.2:4; Fp.318-19; Cl.2:4,8; 1Tm.6:3-10; 2Tm.2:14-26; Tt.1:10-16)

Conclusão
Diante do que foi visto podemos concluir dizendo que:
1) Paulo era verdadeiramente um apóstolo de Cristo e foi o último dos apóstolos de Cristo (1Coríntios 15:8 );



2) Sendo ele o último, podemos dizer que hoje não existe mais apóstolo no sentido dos apóstolos de Cristo, ou do pequeno grupo de Cristo. Porque eles não têm sucessores . E Porque eles foram únicos em suas funções .



3) O que devemos fazer é ficar atento para o que Jesus alertou que nos últimos dias surgiriam falsos profetas, mestres e até falsos Cristo (Paulo falou de falsos apóstolos ), realizando sinais e maravilhas para enganar, se possível, os próprios eleitos (Mt.24: 24); Devemos também atentar para o que Paulo disse em Cl.2:8 – “cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofias e vã sutileza – com argumentos bem elaborados – sorrateiramente”. Então tenha cuidado, pois o lobo vem sempre vestido de ovelhas – a mentira vem sempre camuflada com a verdade. Por isso fique atento – tenha cuidado, preste atenção!



A minha palavra final é: não fique atrás disso ou daquilo, Jesus é suficiente para você. Fique firme, não se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo (2Co.11:3). Não aceite outro Jesus, que não seja o da Escritura, não aceitem espírito diferente daquele da Escritura – João nos alerta até para não dá crédito a qualquer espírito; antes, analise os espíritos para vê se procedem de Deus (1Jo.4:1) e não abrace outro evangelho que não seja o evangelho de Cristo (Gl.1:6-8) - o evangelho pregado pelos verdadeiros apóstolos.
Que O Espírito Santo da verdade, nos guie a toda verdade, e que permaneçamos na doutrina dos apóstolos, em nome de Jesus. Amém!

CLIQUE AQUI E LEIA O TEXTO COMPLETO!
Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em 2 de jan. de 2012





Minha querida amiga Josefina- a sua pergunta foi: Quem é Jesus para Paulo? Antes de mostrar o Jesus de Paulo quero vos lembrar que na escritura muitas pessoas falaram a respeito de Jesus. Elas sempre deram suas opiniões a respeito de quem era Jesus para elas. Por exemplo:

Em Mt.16-16 vemos Pedro falando de sua opinião a respeito de quem era Jesus para ele:




Ele diz:
- Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo.
- E em Jo. 6:69 Pedro diz que Jesus é o Santo de Deus aquele que tem a palavra de vida eterna (v.68)

Para João Batista Jesus era:
- Aquele que existia antes dele (Jo.1:15,30)
- O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo.1:29,35)
- Era o filho de Deus (Jo.1:34)

Para Natanael Jesus era:
- O Filho de Deus e o rei de Israel (Jo.1:49)

Para André Jesus era
- O messias (Jo.1:41)

Para os compatriotas da mulher samaritana
- Jesus era o salvador do mundo (Jo.4:42

Para o Deus Pai, Jesus era:
- O seu Filho amado em quem Ele tinha prazer e a quem todos deviam ouvir (Mt.3:4;17:5)

Até o próprio Jesus falou de quem Ele era
Jesus disse Eu Sou : - O Pão da Vida (Jo.6:35) - A luz do mundo (Jo.8:12) - A porta das ovelhas (Jo.10:7); - O Bom Pastor (Jo.10:11); - A ressurreição e a Vida (Jo.11:25); - O caminho, a Verdade e a Vida (Jo.14:6); - A videira verdadeira (Jo.15:1)

Com Paulo não foi diferente, após seu encontro com Cristo na estrada de Damasco vemos uma mudança de mente em relação a Cristo.


Já Mostrei que Paulo perseguia os discípulos de Jesus, porque para Paulo, anunciar o Jesus crucificado e ressurreto, como o filho de Deus, o messias prometido, era blasfêmia e uma terrível heresia . Antes do encontro, Jesus era apenas um nazareno maldito, um escândalo, um herege e que ensinou algumas heresias e que precisava acabar com este terrível escândalo. Agora, depois de sua conversão, vemos Paulo dando o seu parecer sobre a pessoa de Jesus.



Quem è Jesus Para Paulo?



1) Para Paulo, Jesus é o Filho de Deus (At.9:20; Gl 2,20), o Filho do Pai (1Ts 1,10). Jesus é o próprio filho do Pai (Rm 8,32); Jesus é o Filho do seu amor (Cl 1,13). Perceba que a primeira coisa que Paulo fez depois de sua conversão foi afirmar que Jesus era o Filho de Deus (At.9:20);

2) Para Paulo, Jesus é a imagem do Deus invisível (Cl.1:15). Agora, duas verdades estão, assim, presentes na idéia de “a imagem do Deus invisível”. A primeira idéia é a de Revelação - como a imagem do Deus invisível, o filho é Deus revelado; é no filho que o Deus invisível se torna visível. Cristo é a auto-revelação única e verdadeira de Deus. Portanto, quando Paulo afirma que Jesus é a imagem do Deus invisível, significa que tudo o que se pode conhecer de Deus, encontramos em Cristo. É Ele que revela Deus Pai (cf. com Mt.11:27; Jo.1:18 é a mesma idéia); A segunda idéia de imagem é a de Representatividade ou seja, Cristo não somente revela a Deus, mas reflete exatamente a imagem de Deus; é a imagem do Deus invisível, é a encarnação de toda a plenitude divina. Ele é da mesma substância. Ele é da mesma essência. Aqui a idéia não que ele é uma cópia de Deus, Ele é o próprio Deus. Não é a penas o reflexo de Deus, é a plenitude da divindade encarnada (2:9). A idéia de habitar plenamente mostra que Jesus Cristo não tem apenas algumas características da divindade, como eu e você, mas todas elas. Jesus não se parece simplesmente com Deus. Ele é plenamente Deus, na totalidade das qualidades divinas não falta nada da essência divina em Cristo, porque Ele reflete plenamente quem Deus Pai é!


3) Para Paulo, Jesus é o Criador de Tudo que Existe (Cl. 1:16) Paulo escrevendo para a igreja de Colosso, apresenta Jesus como o Criador . Paulo Diz: “pois, nele (Cristo), foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades”. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é o agente de Deus na criação (1:15-16).Todas as coisas criadas devem a sua existência a Ele, até mesmo os poderes angélicos que esses mestres convidavam as pessoas a adorar. Ele esta acima de tudo. Tudo que existe foi feito por meio dele, porque o que foi feito nada foi feito sem Ele (cf. com João 1:3; Ap. 4:11). Tudo que existe no céu, na terra, no mar ou em qualquer outro lugar, Ele é superior , porque foi Ele que criou todas as coisas e nele tudo subsiste. Paulo tem a convicção de que Jesus, além de trazer todas as coisas a existência, todas elas subsistem nele e por causa dele. Ele é o Deus sustentador de tudo que existe, porque tudo que há, nada existe fora dele ou sem Ele.


4) Para Paulo, Jesus é Senhor de Tudo – É interessante notar que Paulo foi rendido aos pés do Senhor e a primeira coisa de que Paulo chama Jesus na Estrada de Damasco é de Senhor (At.9:5). Paulo reconhece agora Jesus como seu Senhor (At.22:8,10). Paulo não apenas reconhece que Jesus é o Senhor de sua vida, mas Senhor de todas as coisas (Rm.14:9). É interessante notar também que toda vez que Paulo se refere a Cristo, sempre o chama de Senhor Jesus e sempre se coloca como servo do Senhor Jesus Cristo. Para Paulo, Jesus é o Senhor absoluto é por isso que um dia todo joelho se dobrará e toda língua confessará o senhorio de Jesus – que Jesus é o Senhor (Fl 2,11). E para Paulo só tem um jeito para ser salvo: invocar o nome do Senhor Jesus (Rm 10,9);


5) Para Paulo Jesus é o único reconciliador - Em 2Cor 5,18-19, Paulo escreve: «Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo”... Em Romanos 5:10, ele diz:”Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho”; Romanos 5:11 ele continua: e não apenas isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação. Também em Cl.1:20-22 ele diz: “E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. V. 21 E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas. V 22: agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis. Paulo vai dizer que foi Cristo que os reconciliou com o Pai. E ainda mais, esta reconciliação foi feita mediante a morte de Cristo na Cruz.


6) Para Paulo Jesus é o único e suficiente mediador da justificação e salvação do homem (1Tm.2:5). Para Paulo tudo o que diz respeito à redenção, a justificação, a salvação e benção desta salvação se encontram em Cristo ou é por meio de Cristo. Vejamos alguns exemplos da pena do Próprio Paulo: Em Rm.3:24 ele diz que somos justificados em Cristo (Rm.3:24); Fomos reconciliados com Deus Pai em Cristo (2Co.5:19); Fomos predestinados para adoção por meio de Cristo (Ef.1:5); Fomos criados – nascidos de novo em Cristo (Ef.2:10); Fomos lavados no sangue de Cristo (1Pe.1:2); Somos de Deus por causa de Cristo (1Co.1:30); Estamos vivos para Deus em Cristo (Rm.5:11); Temos sido aperfeiçoados em Cristo (Col. 2:10); Fomos abençoados com a redenção em Cristo (Ef.1:3); Fomos amados com amor eterno por causa de Cristo (Rm.8:39). E todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos em Cristo (col.2:3). Portanto, em Cristo temos completa salvação, completo perdão e completa vitória e amplos recursos para cada questão da vida;


7) Para Paulo Jesus é o Cabeça da igreja (Ef.5:23; veja também Ef.4:15; 5:23; 1Co.11:3; Cl.1:18; 2:10) – Aliás para Paulo Jesus é o cabeça de todas as coisas (Ef.1:21-22), e especialmente o cabeça orgânico e reinante do seu próprio corpo. Agora o fato de ser Ele (Cristo) o cabeça da Igreja implica em que toda vida dela e nutrição emanam dele. Ela vive dEle, por Ele, através dEle e para Ele (Rm.11:36). De modo que Jesus é quem guia sua igreja, orienta e governa , pois além de ser o salvador dela é o rei, o Senhor e dono porque a comprou com o seu precioso sangue. Foi Ele que se entregou, morreu por ela (At.20:28 e Ef. 5:25). E é Ele quem cuida dela.


8) Para Paulo Jesus é o centro de tudo. Tudo apontava para Cristo, neste sentido Cristo é o fim da Lei (Rm.10:4), A lei cerimonial apontava para Cristo. Neste sentido ela serviu de Paidagogo (aio) até a chegada de Cristo (Gl.24). Os profetas apontavam para Cristo. Tudo no VT apontava para Cristo. Tudo era sombra (Cl.2:17). Cristo é o cumprimento de tudo.


9) Para Paulo Jesus é o redentor (Rm.3:24). Para Paulo não há redenção fora de Cristo. Para Paulo só temos redenção mediante o sangue de Cristo (Cl.1:14 ver também Ef.1:7 e Tt.2:14);


10) Para Paulo Jesus é o único que pode te dá vida eterna. Ou a vida eterna está em Cristo (Rm.6:23). Para Paulo, Deus nos dá vida por meio de Cristo. Fomos vivificados em Cristo ou estamos vivos para Deus em Cristo (Ef.2:5,6);


11) Para Paulo Cristo é a esperança da glória (Cl 1,27). Para ele cristo é a nossa esperança (1Tm.1:1). Para Paulo Cristo é o único que pode dá esperança (Ef.2:11) ou autor da bendita esperança (Tt.2:11)

Conclusão:
Quero terminar dizendo que depois da conversão de Paulo, Cristo torna-se o centro absoluto e norteador do restante da sua vida e de seu pensamento. Para Paulo Jesus Cristo veio ocupar o primeiro lugar em sua vida. Jesus Cristo é a sua vida, a sua esperança, o seu apoio, o seu modelo de vida, o seu Senhor e meta. (cf. Gl 2, 19-20). Para Paulo, Jesus Cristo é o seu ponto de referência; Para ele o viver é Cristo (Fp.1:21), por isso, sacrificou tudo por causa de Cristo (Fp.3:7). O seu desejo era servi-lo (era servo de Cristo ) e anunciá-lo para outros


A pergunta que faço para você é: Quem é Jesus para você? Em que Jesus você crer? Você tem dado sua opinião a respeito de Jesus para outras pessoas?



Que Deus em Cristo nos ajude a crer no Jesus da Escritura. No Cristo suficiente! Naquele que é o autor e a esperança da gloria. Amém!

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Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em 28 de dez. de 2011






Meu querido Josenildo você queria saber sobre a conversão de Paulo. Pois bem, Paulo foi, antes de sua conversão, o maior, o mais feroz, o mais severo e o mais cruel perseguidor dos seguidores de Cristo! Mas Deus pode vir ao encontro do perseguidor, e transformar o perseguidor em perseguido. De matador à proclamador da vida. E foi isso que aconteceu com Paulo. Quando Paulo estava indo a Damasco para prender os discípulos e os arrastar até Jerusalém, Cristo o encontrou. Cristo o chamou para si. Cristo o escolheu como instrumento seu. Paulo foi convertido.




E é sobre a conversão de Paulo que te falarei agora. Leiamos o texto: Ato.9:1-20.





A primeira coisa que precisamos saber sobre a conversão de Paulo é que sua conversão aconteceu ao meio dia na estrada de Damasco e foi uma intervenção de Cristo (Atos 26:13). É interessante nota que toda vez que é narrado sua conversão se diz que isso aconteceu na estrada de Damasco e foi uma intervenção da graça soberana de Deus através de Cristo. Paulo faz questão de dizer que o lugar do encontro de Cristo com ele foi a estrada de Damasco (At.9;3 22:6; 26:12-13) e a causa foi a graça, a graça soberana de Deus (Gl.1:15)!

A segunda coisa que precisamos saber sobre a conversão de Paulo é que história da sua conversão é mais importante que seu nascimento. Só em Atos a sua conversão é narrada em três lugares (9:3-19; 22:6-11 e 26:12-18). Para termos uma idéia o relato de seu nascimento é dito só duas vezes por Paulo (At.21:39 e 22:3), mas o relato de sua conversão aparece 4 vezes. Por exemplo: A experiência de Paulo na estrada de damasco é descrito uma vez por Lucas (At.9:3-6) Duas vezes pelo próprio Paulo em Atos (22:6-11 e 26:12-15) e mais uma vez por Paulo em Gl.1:15-16. Portanto, a sua conversão é mais importante que o seu nascimento. Quero encerrar este ponto fazendo algumas perguntas a você: Você se lembra do dia da sua conversão? Você se lembra do dia que Cristo encontrou-se com você? Como foi a sua conversão? Esse dia é mais importante que o seu aniversário? Você tem falado da sua conversão a outros?

A terceira coisa importante, a saber, sobre a conversão de Paulo, é que ela é a conversão mais famosa na história da igreja de Cristo. Esta é a conversão mais narrada, mais estudada (analisada) e a mais pregada. O rev. Hernandes diz que a conversão de Paulo “é a conversão mais importante da história”!

A quarta coisa importante, a saber, é que a sua conversão foi um divisor de águas não só na sua vida, mas também na história da humanidade . Essa experiência transformou o judeu zeloso e perseguidor implacável da igreja em um seguidor de Jesus. Aliás, no mais ilustre seguidor de quem já temos noticias! O rev. Hernandes em seu livro: Paulo o maior líder do Cristianismo, no seu prefácio diz: “O apóstolo Paulo foi certamente o maior evangelista, o maior teólogo, o maior missionário e o maior implantador de igrejas de toda a história do cristianismo. Paulo foi o maior bandeirante do cristianismo, seu expoente mais ilustre, seu arauto mais eloqüente, seu embaixador mais conspícuo . Paulo, o gingante de Deus!”

A quinta, coisa importante, a saber, é que o encontro na estrada de Damasco transformou Paulo em mais do que um seguidor de Jesus; transformou-o num pregador de Jesus. Paulo entendeu que Deus o Salvou para fazer o nome de Jesus conhecido aos gentios, aos reis e ao povo de Israel (At.9:15-16). Paulo entendeu que o encontro com Cristo tem propósitos . Paulo entendeu que foi escolhido por Deus para expandir o reino de Deus na terra. Paulo entendeu que seu chamado era para pregar o evangelho (Rm.1:15-16; 15:15-21; Gl.1:15-16; At.20:24). Paulo se tornou o pregador da cruz e que se gloriava somente na cruz. Paulo entendeu que foi chamado para ser instrumento de Deus na salvação de outros! (vejamos estes textos: At.22:14-15; 26. 16-23)




APLICAÇÃO




Vejamos agora o que aprendemos com a conversão de Paulo:




1) Que é Deus que vem ao encontro do Homem. Aprendemos que não é o homem que se converte a Deus, mas Deus é quem converte o homem a Ele. Perceba ai que Paulo não se converteu; ele foi convertido – Perceba que ele não se decidiu por Cristo, estava perseguindo Cristo. Paulo estava caçando os cristãos para prendê-los. Não foi Paulo que buscou a Cristo. Foi Cristo que buscou a Paulo. A conversão de Paulo não foi iniciativa dele. Foi iniciativa de Cristo – salvação é obra exclusiva de Deus. Não foi Paulo que clamou por Jesus; foi Jesus quem chamou pelo nome de Paulo. Não é o homem que se reconcilia com Deus; é Deus quem está em Cristo se reconciliando o mundo (ele escreve isso depois em 2Co.5:18);

2) Que Deus vem ao encontro do homem não movido por méritos, mas por graça. A segunda coisa que aprendemos é que não somos salvos por méritos, mas por graça. Paulo não foi salvo por seus méritos, aliás, ele era uma fera selvagem, um perseguidor implacável, um assassino insensível. (ele reconhece que era o principal dos pecadores - 1Tm.1:15). A causa da conversão de Paulo foi a graça soberana. Ele foi salvo por graça, superabundante graça. Ele mesmo reconhece (1Tm.1:14) e prega isso depois (Ef.2:8-9);

3) Na conversão de Paulo aprendemos as evidências de uma conversão genuína:




A Primeira evidencia - mudança de mente em relação a Cristo (Mt.16:13-16). Paulo reconhece agora Jesus como Senhor (At.22:8). Houve uma mudança de mente em relação a Cristo. Perceba que antes do encontro Jesus era apenas um nazareno maldito, um escândalo, um herege e que ensinou algumas heresias. Agora reconhece que Jesus é o Senhor, é o messias prometido, é o filho de Deus (At.9:20);
Segunda evidencia - Paulo reconheceu que é pecador (At.22:4). Ele toma conhecimento que estava perseguindo o próprio filho de Deus (At.22:8); Agora se rende. Não há salvação sem que o pecador se renda aos pés do Senhor Jesus!
Terceira evidencia - Paulo reconhece que precisa ser guiado pelo Senhor (At.22:10). Agora ele pergunta: o que farei Senhor? – agora quer ser guiado, está pronto a obedecer. Agora quer fazer a vontade de seu Senhor . Agora, ora - tem prazer na comunhão com o pai; agora é batizado - agora se torna membro da família de Deus - Ananias o chamou de irmão – o reconheceu como irmão! (At.9:17; 22:13)
Quarta evidencia de uma conversão genuína é Mudança de atitudes – transformação de vida, de caráter. Paulo agora é nova criatura , as coisas antigas já passaram e tudo se fez novo na vida de Paulo.
Veja as mudanças: De perseguidor a perseguido. De exterminador de vidas a proclamador da vida; de agente de morte a pregador e edificador de vidas; de arrastador de discípulos à arrastado por causa de Cristo. Aquele que amarrava os discípulos de Cristo, agora é amarrado por causa de Cristo. Aquele que açoitava os discípulos, agora é açoitado. De atormentador de discípulos á consolador dos discípulos. Daquele que recebia cartas para prender, castigar e matas os discípulos à escritor de cartas para salvar e abençoar. De devastador e assolador da igreja, Paulo se transformou no maior implantador de igrejas que temos noticias na história do cristianismo. Aprendemos com a conversão de Paulo que aqueles com os quais Cristo teve um encontro real nasceram de novo. Revestiram-se. Procuram ser imitadores de Deus Ef.4:21-5:2. E o desejo dele agora é falar de Cristo. É fazer Jesus conhecido de todas as pessoas.
Quero encerrar esta lição perguntando:
Diante de tudo que vimos sobre a conversão de Paulo - o encontro de Cristo com Paulo – as evidências de uma conversão genuína, a pergunta é: Você crer de fato que já teve um encontro verdadeiro com Cristo? Cristo é o salvador e Senhor de sua vida?
A conversão de Paulo nos convida a fazer o que o próprio Paulo disse em 2corintios 13: 5: examinai-vos a vos mesmo se realmente estás na fé. Provai-vos a vos mesmo!...

Que Deus em Cristo nos ajude e que possamos viver como convertidos – como salvos (Ef.4:17-24; Cl.3:12-17). Em nome de Cristo. Amém! Espero ter ajudado. Rev. Fran

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Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em



Minha querida Luzinete, você me perguntou sobre a perseguição de Paulo sobre os primeiros cristão e queria saber se eu poderia te ajudar nesta questão. Vou responder sim. Mas, antes de falar do Paulo perseguidor, e da crueldade de suas perseguições aos discípulos de Cristo devemos entender por que Paulo ao invés de seguir o conselho de seu mestre Gamaliel (Atos 5:33-39) procurou exterminar e banir da terra os discípulos de Cristo?

- Paulo não podia aceitar que um nazareno , crucificado como um criminoso pudesse ser o messias prometido de Deus – isso era escândalo para um judeu (1Co.1:23) – e Paulo é um judeu de judeu (Fp.3:5-6);
- Paulo não podia aceitar que os discípulos anunciassem a ressurreição daquele que havia sido pendurado numa cruz
- Paulo não podia crer que uma pessoa pregada na cruz e, conseqüentemente, considerada pecadora e maldita pudesse ser o Salvador do mundo.

Para ele, que era extremamente zeloso, isso era blasfêmia contra Deus e sua religião. Isso era uma heresia destruidora. Esta seita precisava ser eliminada da face da terra. Por isso, perseguiu, prendeu, arrastou, açoitou, devorou e devastou a igreja de Cristo. Paulo fez isso em nome do seu zelo extremo e de suas tradições!

Agora estudaremos a perseguição de Paulo sobre os discípulos de Cristo

A primeira coisa que devemos entender é que Paulo, antes de sua conversão foi o maior, o mais feroz, o mais severo e cruel perseguidor dos seguidores de Cristo. Antes de sua conversão, seu zelo, sem entendimento, o levou a perseguir implacavelmente os seguidores de Cristo; Paulo, antes de sua conversão, era um feroz adversário de Cristo e seus discípulos. Era na verdade o comandante cruel da perseguição contra os discípulos (At.8:2,3);

A segunda coisa que devemos entender é que antes de sua conversão sua fama de perseguidor era tamanha a ponto de ser conhecido e chamado de perseguidor: a) Por Cristo (At.9:4;26:14); b) Pelos discípulos em Damasco (At.9:21); E até por ele mesmo (At.22:4; 26:11; 1Co.15:9;Gl.1:13 – ele mesmo reconhece que foi um perseguidor da igreja - trabalharemos isto mais na frente);

Terceiro, os textos que falam da perseguição de Saulo aos discípulos de Cristo nos informam que Paulo ódiava os seguidores de Cristo o os tratava violetamente e dedicou suas energias à perseguição daqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus de Nazaré:

No livro de Atos, Lucas nos informa que:

- Saulo Consentia na morte de Estevão (At. 8:1)

- Em At. 8:3 nos diz que Saulo, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere;


- Em Atos 9:1-2 Lucas diz: Saulo, respirando ainda ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote , e lhes pediu cartas para as sinagogas de Damasco , a fim de que caso achasse alguns que era do caminho , assim homens como mulheres os levasse preso para Jerusalém

-Em Atos 9:13-14 Lucas nos diz que uma das objeções de Ananias a ordem do Senhor para ir ao encontro de Paulo foi: “tenho ouvido acerca desse homem, quanto males tem ele causado aos teus santos e veio para cá para prender os que invocam o Teu nome”

Paulo causou tantos males a causa de Cristo que depois de sua conversão ele lembra com pesar o seu ódio e a violência que caracterizaram sua vida durante esses anos. Da pena do próprio Paulo lemos:

- Em 1 Co 15:9 Paulo escreve “Porque eu sou o menor dos apóstolos”, pois persegui a igreja de Deus”;

- Em Gálatas 1:13 Paulo escreve: Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no judaismo, como sobremaneira perseguia eu a igreja de Deus e a devastava”

- Em Filipenses 3:6 ele diz que era perseguidor da igreja por zelo

- 1 Tm 1:13 diz: noutro tempo era blasfemo e perseguidor e insolente.

Paulo em seus testemunhos lembra que era inimigo numero um de Cristo e das coisas de Cristo e estava determinado a bani-los da terra

Vejamos o seu testemunho:

- Em Atos 22:4 em sua defesa, em Jerusalém, ele testemunhou dizendo: “persegui este Caminho até a morte, prendendo e metendo em cárceres homens e mulheres...”

- Em Atos 22: 19 ele continua dizendo: “ eles bem sabem que eu encerrava em prisão e, nas sinagogas, açoitava os que criam em ti..

- Em Atos 26:10-11 Paulo em sua defeza diante do rei agripa e Festo diz o seguinte: “encerrei muitos dos santos nas prisões; e contra estes dava o meu voto quando os matavam. Muitas vezes os castiguei por todas as sinagogas, obrigando-os até blasfemar. E, demasiadamente enfurecido contra eles, mesmo por cidades estranhas os persegui”

Agora observe os termos que caracterizavam a crueldade de suas perseguições:

a) Perseguia até a morte e por todos os lugares – em outras palavras, ele os caçava como uma fera selvagem caça suas presas e estraçalhava - devorava os discípulos – seu prazer era matar; esmagar, devastar- estava enfurecido contra eles;

b) Além de prendê-los, ele os amarrava e os arrastava e os açoitava – batia neles, castigava-os fisicamente – (humilhação total);

c) Ele também os torturava psicologicamente – usava a tortura para fazê-los blasfemar – negar o Senhor para não serem mortos. Paulo era um carrasco, um torturador dos discípulos;


Portanto, sobre o Paulo perseguidor quero concluir com o comentário do rev. Hernandes que diz: “Paulo foi um perseguidor implacável. Paulo era um exterminador (At.9:21). Paulo era um carrasco impiedoso. Um monstro. Uma fera selvagem. Um touro indomável. Um perseguidor truculento, um tormento na vida dos seguidores de Cristo . Paulo foi, antes de sua conversão, o maior, o mais feroz, o mais severo e o cruel perseguidor dos seguidores de Cristo!

Aplicação
O que podemos aprender com a perseguição de Paulo sobre a igreja de Cristo?
Com a perseguição de Paulo podemos aprender que:

A primeira lição é em relação ao zelo e quanto a isso podemos aprendemos que:
a) O zelo sem entendimento pode levar uma pessoa a fazer loucuras - A história está repleta de exemplos de outros que cometeram os mesmos erros. O zelo sem entendimento pode ser uma arma perigosíssima. Muitos crimes tem sido praticados em nome do “zelo” ou até mesmo em nome de Deus;
b) Em nome do zelo e da minha tradição eu posso fazer coisas que desagrada o Deus que digo servir. Em nome do zelo e da minha tradição eu posso fazer coisas que Deus nunca mandou fazer. Em nome do zelo eu posso estar indo contra o próprio Deus;
c) Eu posso ser extremamente zeloso com minhas tradições ao ponto de me considerar justo e irrepreensível e mesmo assim perecer ou estar completamente equivocado (é preciso avaliar e analisar) (At.26:9);

A segunda lição que aprendemos é que perseguir a igreja de Cristo é perseguir o próprio Cristo . Cristo disse para o grande perseguidor dos seus discípulos: Saulo, Saulo por que me persegue?

A terceira lição que podemos tirar é que Deus pode vir ao encontro do perseguidor, e transformar o perseguidor em perseguido. De matador a proclamador da vida. porque foi isso que aconteceu com Paulo. Ele foi convertido. Ele foi domado! Falarei disso depois.

Espero ter te ajudado. Um grande abraço, rev. Fran

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Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em 31 de mai. de 2011




Meu grande amigo Vini, o seu desejo era saber sobre a formação de Paulo. Para uma resposta completa sobre a formação do apóstolo Paulo, irei dividir em duas partes, a formação antes do encontro na estrada de Damasco e a formação depois do encontro na estrada de Damasco. então vamos lá:

Antes do encontro na estrada de Damasco

A primeira coisa que sabemos da formação de Paulo antes do encontro na estrada de Damasco é que o mesmo foi educado dentro da fé judaica. Seus pais o educaram na fé judaica. Ele se descreve aos cristãos de Filipos como “da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu” (Fp 3:5). Paulo também diz que ele era fariseu , “filho de fariseus” (At 23.6). Portanto, ele se aprofundou na história (At.13:17-41), nos costumes, nas Escrituras e na língua do seu povo. Tanto é verdade que ele diz: fui instruido segundo a exatidão da lei de nossos antepassados” (At.22:3);

A segunda coisa que sabemos da formação de Paulo antes do encontro na estrada de Damasco é que o mesmo foi educado em Jerusalém - a cidade de Davi. A cidade Santa – lá estava o templo, as leis e as cerimônias e o Sinédrio. Jerusalém era cidade dos doutores da lei. Foi lá em Jerusalém que Paulo se formou ou foi instruído - na escola dos doutores da lei;

A terceira coisa que sabemos da formação de Paulo antes do encontro na estrada de Damasco é que o mesmo foi educado sob orientação do grande Rabino Gamaliel , o maior e o mais ilustre rabino daquela época. O célebre doutor da lei entre os judeus (At 5:34; 22:3). Um homem culto e sábio. Por isso, Paulo diz: “eu fui instruído aos pés de Gamaliel! Por ter estudado aos pés de Gamaliel, Paulo conhecia bem e de perto as tradições do seu povo. Sabia de cor as inúmeras regras e preceitos criados pelos anciões. Podemos estar certos de que seu preparo religioso tinha raízes na lealdade aos regulamentos da Lei, conforme a interpretavam os rabinos
Paulo dominava com grande desenvoltura o conhecimento da lei (At.23:3) e as opiniões mais importantes dos grandes mestres de sua época; Champlin citando Gl.1:14 diz que Paulo “era o aluno mais ilustre e o que mais se destacava em Jerusalém sendo grande a sua fama como alguém zeloso”

A quarta coisa que sabemos sobre a formação de Paulo é que o mesmo era um poliglota - falava vários idiomas (1Co.14:18). Pelo que sabemos, Paulo era versado pelo menos no latim, na língua grega (escreveu as cartas nesta língua), aramaico e no hebraico (At.22:2). Paulo também tinha vasta cultura secular. Paulo era bem instruído na cultura e na filosofia grega e romana (At.17:18). Paulo era um erudito - um homem de muitas letras (At.26:24). Estava familiarizado com o conhecimento mais refinado de sua época. Portanto, Paulo era um cidadão culto e de alto nível.

Agora veremos a formação de Paulo depois do encontro na Estrada de Damasco
Pelo que sabemos de atos e das próprias cartas de Paulo, Paulo foi primeiro ensinado ou treinado – lapidado para ser grandemente usado por Deus
Muitos pensam que Paulo após sua conversão não precisou de formação para ser e fazer o que Paulo foi e fez, ensinou. Mas não é bem assim.O rev. Hernandez em seu livro, Paulo, o maior líder do cristianismo nos diz que da conversão de Paulo até a sua primeira viagem missionária, levou-se cerca de 14 anos:


1) Três anos no deserto da Arábia – Ele diz: “ Após sua conversão, Paulo não foi para Jerusalém, onde estavam os apóstolos, mas rumou para a região da Arábia, onde permaneceu três anos fazendo um seminário intensivo com o próprio Jesus (Gl.1:11-12). Depois de passar três anos examinando cuidadosamente o AT, ele descobre que Jesus era, de fato o Messias prometido (vê p.36); volta para Damasco e depois vai para Jerusalém a onde é rejeitado e levado para Cesareia e dali para Tarso sua cidade natal (At.9:30);


2) Em Tarso ficou 10 anos no anonimato, sozinho, esquecido, fora do palco, longe das luzes- Deus ainda estava trabalhando na formação do seu caráter - ele precisava aprender que tudo dependia de Deus e não dele. A suficiência vem de Deus! Tinha que aprender que era apenas cooperador da obra de Deus! Ele tinha que aprender que a sua maior prioridade não era fazer a obra de Deus, mas conhecer o Deus da obra. Veja que a obra crescia sem Paulo (At.9:31) e chega até Antioquia e os apóstolos de Jerusalém enviam Barnabé até Antioquia.

3) E um em Antioquia – Barnabé vendo que a obra de Deus prosperando foi a Tarso em busca de Paulo a onde ficou um ano nesta cidade (At.11:26) com Barnabé sendo ainda lapidado. Barnabé foi também o grande discipulador de Paulo.

APLICAÇÃO

Que lições podemos tirar com a formação de Paulo?

A primeira lição que aprendemos com a formação de Paulo é que precisamos aprender, aprender e aprender. Precisamos nos aprofundar no conhecimento. Devemos ser bem instruído para não sermos enganados por ninguém. Perceba que na vida de Paulo o conhecimento sempre foi buscado. Ele sempre buscou entender o Senhor e o mundo, o contexto no qual ele vivia. Ele sempre procurou crescer, progredir no conhecimento (ele foi o homem dos livros-pergaminhos - das muitas letras ). E ele ensinou que devíamos crescer até chegarmos ao pleno conhecimento (veja estes textos: Col.1: 9,10; 3:10; Fp. 1:9-10);

A segunda lição é que quanto mais preparado mais usado por Deus – Perceba que no começo a sua pregação consistia apenas numa declaração de que aquele a quem ele perseguia era o filho de Deus (At.9:20), mas depois do preparo, do entendimento que teve, Paulo demonstrava que Jesus é o Cristo (At.9:22 ). Perceba que demonstrar é mais que afirmar. Demonstrar é provar o que se afirma. Demonstrar demanda um exame acurado, uma investigação precisa e uma análise profunda . É só depois de todo o preparo: educação com os pais, com os mestres, com a cultura, línguas, Leis, e todo aprofundamento de Cristo e com Cristo é que Paulo passa a ser poderosamente usado por Deus na obra dele! Por isso, que ser instrumento nas mãos de Deus se prepare o máximo que puder! Portanto, quanto mais preparado, quanto mais conhecimento eu tenho, mas edificação eu trago a pessoa e a mais pessoas!

3)Quando olho para a formação de Paulo, o maior missionário da história da Igreja de Cristo, aprendo algumas lições preciosas quanto ao cuidado com a obra de Deus (obra missionária):

A primeira lição quanto ao cuidado com a obra de Deus (obra missionária) é que antes de fazer a obra de Deus precisamos conhecer o Deus da obra. Paulo antes de sair no mundo a fora falando de Cristo, ele, primeiro, foi ter um conhecimento profundo de Cristo. Ele foi aprender de Cristo e com Cristo. Por isso, em momento algum podemos nos esquecer da grande comissão. Mas antes do ide (ou à medida que vão) há um vinde (Mc. 1:17, 3:13-14). Ir sem que você tenha ouvido o vinde e aprendei de mim (Mt.11:29) e se comprometido com Jesus é uma tragédia . Sem ter uma experiência pessoal profunda com o Senhor Jesus você não pode ir! O que temos que entender é: para que eu seja abençoador, primeiro tenho que ser abençoado! Howard Hendricks, em seu livro “Ensinando para transformar vidas” diz: “Se quisermos ensinar a outros, precisamos primeiro pedir a Deus que nos ensine. Ele deseja abençoar outros por nosso intermédio, mas antes é necessário que nos abençoe, que opere em nós. Quer usar-nos como instrumento seus, mas primeiro precisa purificar-nos e afiar-nos para que sejamos uma ferramenta em suas mãos!”

A segunda lição quanto ao cuidado com a obra de Deus (obra missionária) é não ter pressa —Jesus levou quase três anos com os apóstolos para que de fato eles transtornassem o mundo. Paulo além de seu preparo secular levou ainda, no mínimo, 14 anos para ser o grande missionário que conhecemos. Não podemos nos precipitar. Não podemos ir despreparado. Não podemos enviar neófitos para o campo missionário, pois eles não estão realmente preparados para enfrentar de modo adequado as dificuldades e o trabalho missionário. Novato não sabe como plantar uma nova igreja. Por isso devemos enviar somente os mais preparados. Envie pessoas bem preparadas. Dê o Melhor para Missões – Dê as primícias! Sirvamos o Deus excelente com excelência!

E a terceira lição que aprendo com a formação de Paulo é que nessa caminhada de formação (lapidação) Deus vai usando os seus instrumentos: Pessoas , circunstâncias (solidão, isolamento, sofrimento, perseguição), lugares e etc. Por isso, eu preciso ser humilde para entender quem são os instrumentos de Deus na minha vida. Precisamos de discipuladores. Paulo foi discipulado, discipulou e ensinou os seus discípulos a fazerem outros discípulos (2Tm.2:2)! Essa é a grande lição: Fomos formados, agora precisamos formar outros (Mt.28:19)!

Que Deus nos ajude a entendermos estas preciosas lições, em nome de Jesus, o nosso mestre. Amém!

Espero ter contribuido - um abraço - rev. Fran

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Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em




Grande Valter, você gostaria de saber sobre o nascimento de Paulo? pois bem, o que encontrei sobre este assunto foi:

A primeira coisa que devemos compreender sobre o nascimento de Paulo é que ele era filho de Judeus. Seus pais eram judeus (At.22:3) (só não sabemos seus nomes – sabemos que ele tinha uma irmã [At.23:16]). Ele era judeu dos judeus. Procedia da mais importante tribo de Israel – a tribo de benjamim (Fp.3:4-5). Foi criado e educado dentro da fé judaica e era extramente zeloso nas tradições judaicas (Gl.1:14). Tanto é verdade que ele diz que foi circuncidado ao oitavo dia (Fp.3:5);

A segunda coisa, a saber, sobre o seu nascimento é que ele nasceu provavelmente no ano 1 DC. A maioria dos estudiosos colocam a data do nascimento de Paulo no ano 1 D.C. Champlin diz: “não se sabe qual ano de seu nascimento; porém, quando Estevam é apedrejado (que ocorre em cerca de 32 DC), lemos que Saulo era um jovem. É razoável supor, por conseguinte, que ele tenha nascido na primeira década do século I, sendo assim, um contemporâneo mais jovem de Jesus..”

A terceira coisa, a saber, sobre o seu nascimento é que ele nasceu na cidade de Tarso. Paulo nos fala do lugar aonde nasceu: diz ele: eu nasci em Tarso da Cilícia (At.22:3) Eu sou judeu, cidadão de Tarso, cidade importante da Cilícia (At. 21:39).
Agora, Paulo, faz questão de dizer que é de Tarso uma cidade importante porque Tarso era a capital da Cilícia – a cidade mais importante – Tarso era um centro comercial e cultural;O Dr Carson e Leon Morris diz que Tarso era a principal cidade da Cilicia (At.21:39), uma região no extremo sudeste da Ásia Menor. Nos dias de Paulo a cidade era a capital da província Romana da Síria-Cilicia. Era uma cidade prospera, privilegiada (era isenta da tributação romana) culta, sendo famosa pelas escolas (universidade;Veja também que Paulo faz questão em dizer que é um cidadão de Tarso. Isso fazia dele um cidadão romano (At.22:27). Por ter nascido em uma província romana, Paulo herdou o título de cidadão romano por direito de nascimento (At.22:28). Perceba então que mesmo sendo um filho de judeu, era um cidadão romano (At.22:27). Por isso, tinha dois nomes – Saulo (hebraico Sha'ul - e Paulo (Romano). Portanto, nunca diga que Saulo depois de convertido mudou o nome para Paulo! Ele só fez bom uso do nome romano (Paulo) depois de sua conversão (isso nas viagens).

Vamos agora entender um pouquinho sobre o Título: cidadão romano.

- Esse título só era concedido a alguém que:

1) Nascesse em uma das províncias de Roma cujos pais tivessem o título;

2) Se o império concedesse para algum escravo que lhe prestou relevantes serviços ;

3) Se você tivesse condições de comprar – o título era vendido por uma grande soma de dinheiro (At.22:28).

- Esse título de cidadão romano dava certos privilégios
Por exemplo:
1) um cidadão romano não podia ser crucificado, por isso é que no governo de Nero, Pedro morreu crucificado, enquanto que Paulo foi degolado.
2) Um cidadão romano não podia ser açoitado sem ser condenado (ter sido processado legalmente e julgado culpado). O título dava segurança contra açoitamento e a pena de morte sem julgamento (At 22:23-29);
3) Como cidadão romano, ele era membro oficial da cidade e podia participar da assembléia do povo, da organização e governo da cidade.
4) Ser cidadão romano tinha direito de votar, fazer contratos, ter um casamento legal e isenção de impostos;

Por que o Apóstolo usou o nome Paulo e fazia questão de dizer que ra cidadão romano?

Calvino nos diz que Paulo foi o nome mais usado pelo o apostolo talvez por que
1)Era o nome mais aceitável no império – era o nome de cidadão romano dele. Era o nome que todo mundo respeitava no império – vai mexer com um cidadão romano, vai!
2)Era o nome mais conhecido nas igrejas às quais escreveu,
3)Usou também para evitar excitações dos judeus
4)Usou para sua própria segurança pessoal

Paulo fez bom uso deste título, Por exemplo:

- Duas vezes esse título o livrou das mãos das autoridades. A primeira foi em Atos 16:37-39, lá na cidade de Filipos, quando os pretores o prenderam ilegalmente , e quando souberam que ele era cidadão romano, ficaram cheio de temor, tiveram que pedir desculpa publicamente e o soltaram da prisão. A segunda foi lá em Jerusalém (At.22:23-29); Ali esse título evitou o castigo severamente; Paulo usou para sua proteção física;
- Esse título também o ajudou a defender sua causa perante o tribunal do imperador em Roma (At.25:1-12)

Aplicação
Que lições podemos tirar?

1)Que ele como cidadão romano tinha conhecimento de seus direitos e os requeria na hora certa – usava quando se fazia necessário – fazia bom uso!

2)Existe uma grande diferença entre a concessão do título cidadão romano e cidadão do reino de Deus. Para se adquirir o título de Cidadão do reino de Deus é bem diferente do modo como se adquiria o titulo de cidadão romano. Vejamos esta diferença – Titulo de cidadão do reino de Deus:
a)Esse título você não recebe por causa de seus Pais;
b)Esse título você não recebe por merecimentos – por anos de serviços relevantes prestados; por causa de suas boas obras!
c)Esse título você não pode comprar – Não pode se pagar por ele!

Porque esse título é somente para aquele que Deus soberanamente concede graciosamente em Cristo

3)Ser Cidadão do Reino de Deus também, além dos deveres tem privilégios

a)Você tem livre acesso ao trono do rei do Reino (Ef.2:13-19) – Você tem livre acesso ao trono da graça (Hb.4:16); somos agora filhos amados. Por isso podemos chamá-lo de ABA PAI= Papai ou paizinho (Rm.8:15). Este título garante o nosso relacionamento com Ele;

b)Esse título de cidadão do reino de Deus te dá segurança – primeiro você tem a vida eterna (Jo.3:16, Rom.8:34-9). Segundo, não haverá mais condenação para você (Rm.8:1); e terceiro, você está debaixo do senhorio daquele que é todo poderoso, que está no controle de tudo e prometeu cuidar dos seus súditos – Você agora tem o selo do Rei, ninguém pode te violar e você vai chegar ao seu destino – a glória eterna!

Que Deus nos ajude a fazer bom uso do titulo que Ele nos Deus! – cidadão do reino de Deus. Sejamos bons cidadãos de Deus nesta terra! Em nome de Jesus. Amém!

espero ter ajudado. abraços, rev. Fran

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Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em



Meus queridos amigos gostaria de compartilhar com vocês uns estudos sobre soberania de Deus que venho estudando com minha igreja todas as quintas-feiras. Para isso dividerei em liçoes para que fique bem mais didático. Então vamos lá:


Meus queridos amigos gostaria de compartilhar com vocês uns estudos sobre soberania de Deus que venho estudando com minha igreja todas as quintas-feiras. Para isso dividerei em liçoes para que fique bem mais didático. então vamos lá:

ESTUDANDO A SOBERANIA DE DEUS
LIÇÃO – 01 – Entendendo A Soberania de Deus
A primeira verdade que devemos entender é que a Bíblia afirma que Deus é Soberano sobre todas as coisas e é apresentado nas Escrituras como aquele que faz a sua vontade e ninguém pode impedir o que Ele resolve fazer (Jó.23.13; 42:2; 2Cr.20:6). Pode até as pessoas não gostarem e nem aceitarem, mas a soberania de Deus recebe forte ênfase na Escritura e a Bíblia afirma categoricamente que Deus é o criador, o legislador e administrador de tudo que há (Gn.14:19; Dt.10:14). Devemos entender que em virtude do fato de que Deus criou tudo que existe, tudo lhe pertence e Ele está revestido de autoridade absoluta sobre tudo. Ele governa como Rei no sentido absoluto da palavra, pois é o dono absoluto e árbitro final de tudo o que Ele fez, todas as coisas dependem dele e lhe são subserviente (Ne.9:6). Deus é o Senhor do céu e da terra e de tudo que neles existem! Deus é o senhor da história

VEJAMOS ALGUNS TEXTOS QUE AFIRMA ISTO:

1Cr. 29:11 “Tua, Senhor, é a grandeza, o poder, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; Teu, Senhor é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos”

Salmo 89:7-9 diz: "Deus é muito formidável na assembléia dos santos, e para ser reverenciado por os todos que o cercam. Ó Senhor Deus dos Exércitos, quem é poderoso como tu, Senhor, com a tua fidelidade ao redor de ti?! Tu dominas o ímpeto do mar; quando as ondas se levantam, tu as fazes aquietar".

Salmo 115:3 No Céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada

Salmo 135:6 diz: Tudo que o Senhor quis, ele o fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos”.
Assim, Sua Palavra declara expressamente:
"...o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade (Isaías 46:10).
"...segundo a sua vontade ele ope¬ra com o exército do céu e os moradores da terra: não há quem possa estorvar a sua mão..." (Daniel 4:35)

Salmos 33:10-11- O SENHOR frustra os desígnios das nações e anula os intentos dos povos. O conselho do SENHOR dura para sempre; os desígnios do seu coração, por todas as gerações.

Isaías 14:26-27 - Este é o desígnio que se formou concernente a toda a terra; e esta é a mão que está estendida sobre todas as nações. Porque o SENHOR dos Exércitos o determinou; quem, pois, o invalidará? A sua mão está estendida; quem, pois, a fará voltar atrás?

Atos 4:28 - Para fazerem tudo o que a tua mão e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer.

Paulo em 1Tm.6:15 diz que Deus é o Único Soberano:"...único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores...".


Portanto, o Deus cuja vontade pode ser resistida, cujos desígnios podem ser frustrados e cujos propósitos podem ser derrotados, e que precisa de uma ajudinha do homem para fazer algumas coisas não é digno de nossa adoração e de fato esse não é o Deus das Escrituras, porque o Deus da Escritura é o Soberano Senhor. É o Deus de todo o poder nos céus e na terra!


LIÇÃO – 02 – O que significa a doutrina da Soberania de Deus
Na lição de hoje aprenderemos que a soberania de Deus é a doutrina chave para o entendimento ou interpretação da Escritura . Ela é a chave para o entendimento correto da providencia de Deus. Ela é o fundamento da teologia Cristã . Ela é a espinha dorsal do presbiterianismo . Ela é a doutrina que traz conforto e segurança para o crente. Mas também é a doutrina mais odiada pelos mundanos, pelos ímpios e por aqueles que não entendem corretamente as Escrituras . Como dizia Spurgeon: “Os homens se dispõem a permitir que Deus esteja em toda parte, menos no Seu trono. Dispõem-se a deixá-lo em Sua oficina formando mundos e criando estrelas. Deixarão que esteja em Seu dispensário a distribuir esmolas e a conceder be¬nefícios. Permitirão que fique sustentando a terra e mantendo firmes as suas colunas, que acenda os luzeiros do céu e governe as irrequietas ondas do oceano; mas quando falamos que Deus está no Seu trono, suas criaturas rangem os dentes, e quando nós proclamamos um Deus entronizado, e Seu direito de fazer o que quiser com o que lhe pertence, como também de dispor de Suas criaturas como Ele achar melhor, sem consultá-las sobre a questão, então os homens nos vaiam, nos amaldiçoam e se fazem de surdos para não nos ouvir, porquanto Deus no Seu trono não é o Deus que eles amam. Mas o Deus soberano é o Deus das Escrituras”!

Também devemos entender que quando dizemos que Deus é soberano queremos afirmar à supremacia de Deus, a realeza de Deus, a divindade de Deus . Dizer que Deus é soberano é declarar que Deus é Deus. Dizer que Deus é Soberano é declarar que Ele é altíssimo, o qual tudo faz segundo a sua vontade no exército dos céus e entre os moradores da terra e não há quem lhe possa deter a mão e lhe dizer: Que fazes? (Daniel 4:34,35). Dizer que Deus é soberano é dizer que Ele não é sujeito a ninguém, não é influenciado por nada, absolutamente independente: Deus age como Lhe apraz, somente como Lhe apraz, sempre como Lhe apraz. Ninguém con¬segue frustrá-lo nem impedi-Lo. O termo “Soberano ” indica o domínio de Deus sobre tudo o que há, sobre tudo o que acontece e existe. A palavra grega para soberano é déspota, isto é aquele que possui autoridade absoluta (Senhor absoluto ou aquele que tem poder absoluto) sobre o universo e tudo o que nele se contém. O sentido da sobe¬rania divina é que Deus é Deus de fato, bem como o é de nome, que Ele ocupa o trono do universo dirigindo todas as coisas, fazendo todas as coisas "...segundo o conselho da sua vontade" (Efésios 1:11). A soberania de Deus significa que Ele faz o que Lhe agrada. Deus tem controle sobre tudo de acordo com Sua vontade e para o louvor de Sua glória; Dizer que Deus é soberano é declarar que Ele é onipotente, possuidor de todo o poder nos céus e na terra, de tal maneira que ninguém pode impedir os seus conselhos, nem contrariar os seus propósitos, nem resistir á sua vontade. Deus é soberano. Sua vontade é suprema. Longe de estar sujeito a qualquer lei sobre "direito", Deus é lei para Si próprio, de modo que tudo quanto Ele faz é justo. Dizer que Deus é soberano é o mesmo que dizer que é Ele que determina o curso da natureza e dirige o curso da história até os mínimos detalhes. Quando dizemos que Deus é soberano queremos dizer que Deus não está sujeito a nenhuma lei fora de sua própria vontade e natureza e que Deus é a sua própria lei, não tendo qualquer obrigação de prestar conta dos seus propósitos a quem quer que seja. É o Deus Soberano na criação, Soberano no governo ou administração de todas as coisas e Soberano na salvação ou redenção.


LIÇÃO – 03 – As características da Soberania
Na lição de hoje aprenderemos que: Soberania é essencial em Deus. Essencial quer dizer que a soberania não pode ser separada da existência de Deus, ou seja, Deus só existe como Ele é porque Ele é soberano e Ele é soberano porque Ele existe como Ele é.


Devemos compreender que a soberania de Deus é inata, ou seja, ela existe desde que Deus existe. Ninguém lhe deu essa soberania. Ela não nasceu num determinado momento. Por isso, uma vez que a soberania faz parte do Seu Ser.

Assim como Ele é eterno, a Soberania de Deus também é eterna. Deus é soberano desde sempre, desde a Sua eternidade. Ele não passou a ser soberano depois da criação.

Por Ele ser poderoso, a Soberania de Deus é poderosa. Ela não pode ser resistida. Alguns acreditam que podem resistir à vontade de Deus. À vontade decretiva de Deus não pode ser resistida. É irresistível porque nada se opõe à vontade divina .

Também, assim como Ele é imutável, a Soberania de Deus é imutável. Devemos compreender que se soberania faz parte do Ser de Deus, não tem como a soberania de Deus ficar mudando de tempos em tempos. A soberania não varia e nem envelhece. A vontade soberana de Deus não tem prazo de validade. Vejamos alguns textos que falam desta imutabilidade de sua vontade (Hb.6:17; 1Pe.1:24-25) As coisas passam, mas a soberania não muda (Sl.119:89).

Devemos compreender também que a soberania de Deus é eficaz. À vontade decretiva de Deus acontece sempre. Em outras palavras, é eficaz porque não há nada no universo que possa desfazer ou frustrar os desígnios de Deus.

E a soberania de Deus é universal. Ela se estende sobre toda a sua criação; animada e inanimada — e da mais alta forma de criatura vivente até a mais baixa. No reino das criaturas vivas, Deus exerce poder sobre anjos, humanidade e animais inferiores. Nenhum pardal cair sem a vontade de nosso Pai que está no céu.

Devemos ainda compreender que a soberania de Deus é Livre. Ela é livre porque Deus é o único Ser tontamente independente de qualquer outra coisa que exista no universo. Deus é o único Ser que é totalmente independente do que quer que seja ou exista. Deus faz como Ele quer, quando ele quer e do jeito que Ele quer (Ap.4:11; Dn.4:34-35). Perceba que Ele faz o que quer com as coisas criadas porque tudo lhe pertence! (Cf. Rm.9:19-21).

Devemos entender também que Deus é soberano:

a) No exercício do seu poder- em outras palavras, o Seu poder é exercido conforme Ele quer, quando Ele quer e onde Ele quer;

b) No exercício de sua misericórdia - Devemos entender que Deus não é obrigado a exercer a sua misericórdia aquém quer que seja. Devemos entender também que misericórdia não é um direito ao qual o homem faz jus e nem tão pouco merece. E por entender que Deus é soberano no exercício de sua misericórdia Paulo cita Ex.33:19 que diz: ”terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.” (Veja Rm. 9:15-16);

c) Na Aplicação de sua graça - Devemos entender que a graça é aplicada em quem não merece e Deus, na pessoa do Espírito, é absolutamente livre para operar em quem Lhe agrada, porque nenhum dos filhos caídos de Adão tem o direito de receber os benefícios de sua obra. Perceba que Deus é soberano na aplicação da graça porque depende exclusivamente da vontade dele. Veja que Deus não consultou a ninguém ao eleger os receptores de sua graça (especial), e nem esperou pela permissão de ninguém (Ef. 1:7-9). O Dr. Heber diz que a graça não e um presentinho que Deus nos oferece e temos a liberdade de aceitar ou não. A Escritura deixa claro que o Deus trino é o Deus de toda graça. E se a graça é de Deus, então ela não começa conosco, mas começa com Deus ; Não é ganha e nem merecida por nós (Rm.11:5). Também significa que ninguém está no controle da graça. Ninguém pode concedê-la, só Deus (trindade ) pode usar de sua graça e levar os homens a se beneficiarem dela. E se é dele, Ele é livre para aplica a quem quer e quando quiser, porque é soberano no exercício de Sua Graça . Deus é soberano na distribuição de seus favores, de suas dádivas!

d) Deus é soberano na demonstração do seu amor. O Dr. Heber, em seu livro, o Ser de Deus, falando desse atributo nos diz algumas coisas interessantes. Ele diz: O amor faz parte da natureza de Deus, por isso Ele ama e nunca cessa de amar. Agora devemos entender que Ele é amor, mas ele decide mostrar o seu amor. Deus não é influenciado por nada em seu amor a não ser pela sua própria natureza. Nada de fora o impulsiona a amar as criaturas caídas. Ele as ama de acordo com o seu próprio caráter e sua própria vontade. O amor de Deus por nós independe de nós. Deus nos ama a despeito do que somos. Deus não depende do meu amor para me amar e também não existe circunstancia para ele deixar de me amar quando Ele resolveu me amar. Também Ele não está obrigado a amar ninguém. Ele ama porque decidiu amar, resolveu amar. Ele também não é obrigado a manifestar o seu amar a quem quer que seja. Ele manifesta a quem Ele quer, quando Ele quer porque é soberano na manifestação ou demonstração do seu amor (Rm.9:11-15). Assim Ele ama a quem Ele quer!


LIÇÃO – 04 – A Soberania de Deus na Criação
Nesta lição analisaremos a Soberania de Deus na Criação. E o Texto escolhido é: Apocalipses 4:11 que diz: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”.


Antes de mostramos Deus agindo soberanamente sobre toda criação faremos algumas observações importantes neste texto:

1) O texto apresenta Deus como o criador de todas as coisas. E Sendo Criador, Deus podia criar ou deixar de criar. Poderia criar desta ou daquela maneira (Cf.Rm.9:20-21); porque todas as coisas lhe pertence (Gn.14:19; Dt.10:14; 1Cr.29:11; Ne.9:6; Sl.24:1; 95:5);
2) Por causa da vontade do Senhor é que todas as coisas vieram a existir e não por causa das criaturas. Então perceba que Deus não criou nada por necessidade, mas unicamente por sua vontade soberana. E também ao criar, era livre para fazer o que era do Seu agrado porque o verso deixa claro que a vontade de Deus é a causa final de todas as coisas. O Dr. Hermisten Maia diz: A criação é resultado da vontade de Deus (ver p.1- Soberania na criação);
3)Todas as cousas foram criadas para o Senhor (veja também Rm.11:36). Veja então que as criaturas devem existir para seu Criador e não o Criador para as suas criaturas;
4) Provérbios 16:4.diz que Deus criou todas as cousas para determinados fins –perceba que Ele determina os fins que elas estão destinadas a cumprir;
5) O Salmo 135:6 diz: Tudo quanto aprove ao Senhor, Ele o fez, no céus e na terra;
6) Jr.10:12 diz: O Senhor fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria, e com sua inteligência estendeu os céus.

Portanto, fica claro que Deus agiu como Soberano em Sua obra da Criação.

Vejamos os pormenores dessa soberania:


- NO REINO ANIMAL DEUS AGIU SOBERANAMENTE
Por que o leão é diferente do cordeiro? Por que há diferença entre o urso e o cabrito? E entre o elefante e o ratinho? Por que alguns são destinados a serem animais de carga e outros não. Por exemplo: A mula e o jumento estão destinados ao jugo, enquanto o leão tigre têm liberdade para percorrer livremente a floresta? Por que alguns são destinados ao consumo humano, enquanto outros são tão belos, que servem apenas para a apreciação? Por que alguns são tão feios? Por que alguns são dotados de grande força física, enquanto outros parecem totalmente indefesos? Alguns correm velozes; outros mal conseguem arrastar-se. É o contraste entre o coelho e a tartaruga. Alguns têm utilidade; outros parecem não ter qualquer valor. Alguns vivem durante anos; outros sobrevivem, no máximo, alguns meses. Alguns são mansos; outros ferozes. Por que todas essas variações e diferenças? Eis a resposta: “...por tua vontade são e foram criadas”. (Ap.4:11).

- NO REINO VEGETAL DEUS AGIU SOBERANAMENTE
Por que as rosas têm espinhos e os lírios crescem sem eles? Por que uma flor emite aroma fragrante, e outra não possui odor nenhum? Por que uma árvore tem frutos sadios e outra dá fruto venenoso? Por que um vegetal suporta bem a geada, enquanto outro murcha? Por que uma macieira se enche de frutos, enquanto outra, até mesmo da mesma espécie e idade e pomar, é quase estéril? Por que uma planta floresce uma dúzia de vezes por ano, e outra o faz apenas uma vez em cada século? Eis a resposta: “Tudo o que o SENHOR quis, fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos. Faz subir os vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus tesouros”. (Sl.135:6,7).

- NO CÉUS DEUS AGIU SOBERANAMENTE
Por que A glória do sol é diferente da glória da lua (1Co.15:41). Por que A glória das estrelas é diferente uma das outras (1Co.15:41). Por que existe Estrelas de primeira grandeza e outras de décima grandeza. Eis a resposta: “...por tua vontade são e foram criadas”. (Ap.4:11).

- NOS SERES HUMANOS DEUS AGIU TAMEBEM SOBERANAMENTE
Por que um nasce robusto, e outro, até mesmo tendo o mesmo pai, nasce fraco e raquítico? Por que alguns são inteligente - grandes dotes intelectuais – outros pouco intelecto - raciocínio lento? Por que alguns são egoístas e violentos – outros meigos e cordatos? Por que alguns têm qualidades para liderar enquanto outros têm capacidade apenas para seguir e servir? Por que Deus faz uma coisa diferente da outra. Por que Ele faz assim as pessoas? Eis a resposta: “Sim, ó Pai, porque assim te aprouve”. (Mt.11:26).

- DEUS TMABÉM AGIU SOBERANAMENTE NA CRIAÇÃO DA TERRA
Dois terços da superfície da terra estão cobertos de água. Outra parte do terço é imprópria para agricultura e para habitação. Por que há tão vastas áreas pantanosas, desertos e campos de gelo? Por que um país é topograficamente tão inferior a outros? Por que um é fértil e outro quase estéril? Por que um é rico em minérios, enquanto outro nada oferece? Por que o clima de um país é ameno e saudável e o de outro não? Por que um país tem rios e lagos em abundância e outro não? Por que um país tem terremotos e outro não? Eis a resposta: “...por tua vontade são e foram criadas”. (Ap.4:11).
Podemos concluir dizendo:
1. Deus é o Criador e absolutamente Soberano!
2. Como Soberano Ele tem o direito absoluto de agir como quer.
3. Por isso: Murmurar contra Ele é rebeldia! Questionar seus caminhos é contestar sua sabedoria. Criticá-lo é cometer pecado gravíssimo.
Que o Deus Soberano nos ajude a entendê-lo. Em nome de Jesus.



LIÇÃO – 05 – A Soberania de Deus no governo de todas as coisas
Na lição de hoje analisaremos de perto a soberania de Deus na administração de todas as coisas.


Texto: Salmo 103:19 diz: “Nos céus estabeleceu o Senhor o seu trono, e o seu reino domina sobre tudo ”

A primeira coisa que vemos no texto é que Deus estabeleceu no céu o seu trono. E trono é lugar onde Deus reina. E aquele que ocupa o trono é soberano. E sendo soberano Ele reina em todo lugar como Lhe apraz. Não precisa pedir conselho a ninguém. Vejamos Isaías 14:24 que diz: “Jurou o SENHOR dos Exércitos, dizendo: Como pensei, assim sucederá, e, como determinei, assim se efetuará.

A segunda coisa que o texto diz é que Deus é o Rei Soberano em Seu universo. Ele está no controle de tudo e de todos. Ele domina sobre tudo. Portanto, é Ele que controla e dirige todas as coisas. É Ele que ocupa o trono e assume o governo e controla as atividades e o destino das suas criaturas.

Vejamos agora como seu governo se estende a todas as coisas e a todas as criaturas:

1) O governo de Deus sobre a matéria inanimada
Em Genesis lemos: disse Deus haja luz e houve luz (1:3). Disse Deus ainda ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar e apareça a porção seca e assim se fez (1:9). O salmista entendendo o governo de Deus disse: Pois Ele falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir (Sl.33:9). Deus tem controle das ondas do mar (Jr.5:22); Deus controla o tempo e as estações - A Bíblia não atribui o retorno das estações às leis da natureza; entretanto ela diz que Deus muda os tempos e as estações. Daniel 2:21; Deus tem controle sobre o fogo – Dn.3:1-30; Deus tem controle sobre o vento - Mc.4:39; Vejamos ainda este texto: Jr.31:35; É Deus que retém a chuva e é Deus que a dá quando lhe apraz, onde lhe apraz! (Gn.6:17, 11-12; Amós 4:7-10).

2) O governo de Deus sobre os animais irracionais. Existem exemplos do controle de Deus e Sua direção sobre as criaturas irracionais. a) O controle que Deus exerce sobre os animais foi abertamente demonstrado por ocasião do dilúvio (Gn. 6: 19-20); todos estavam sobre o controle Soberano do Senhor; b) Ele fechou a boca dos leões para que não ferissem a Daniel (Dn.6:19-27); c) Ele fez o galo cantar no exato momento em que disse que o faria (Lc.22:34,60-61); d) Ele fez as vacas deixarem as crias, algo contra as leis da natureza, e dirigirem-se a Israel levando a arca de Deus (1 Samuel 6:12); e) No caso dos corvos que alimentaram Elias, o instinto natural daquelas aves foi submetido à vontade divina, de maneira tal que, ao invés de elas mesma comerem a comida, a levaram ao servo do Senhor, em seu lugar solitário (1Rs.17:2-4); f) Deus refreou a violência da parte dos animais sobre os homens (Gn 3.17). Os animais passaram a ser ferozes (Gn 9.2-5), e se Deus não operasse, a ferocidade deles haveria de trazer enormes prejuízos para a raça humana.

3) O governo de Deus sobre os homens - A escritura é clara em dizer que os homens, os governadores e reis estão completamente sob o controle do governo do Deus onipotente. A Escritura nos diz que Deus também controla os homens, sejam eles bons ou maus, individual ou coletivamente.

Vejamos alguns textos que provam o governo de Deus sobre todos os homens:
a) Atos 17:28 diz Nele vivemos, e nos movemos, e existimos;
b) Paulo falando aos filipenses diz: Porque Deus é quem efetua em nós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade (Fp.2:13);
c) Provérbio 16:1 diz: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor”;
d) Provérbio 16:9 diz: O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos. Se o Senhor dirige os passos dos homens, não é prova de que é ele governado e controlado por Deus?

Vejamos exemplo do governo de Deus na vida dos homens:
a) Sobre os ímpios, Ele exerce o poder de refrear. Ele não permite que façam tudo o que a sua natureza gostaria de fazer. Deus disse a Abimeleque: "Eu te tenho impedido de pecar contra mim; por isso não te permiti tocá-la" (Gênesis 20:6). Perceba então que se Deus não houvesse controlado o coração de Abimeleque, esse rei pagão teria ofendido a Sara. Sim, "Como ribeiros de águas assim é o coração do rei na mão do Senhor; que o inclina a todo o seu querer" (Provérbios 21:1);
b) Deus exerceu controle sobre a vida dos irmãos de José (Gn45:4-8);
c) Deus exerceu controle sobre a vida de Faraó no Egito – Ex.3:18-19;4:21);
d) Deus estava controlando e dirigindo a vontade de Ciro, rei da Pérsia, quando ele ordenou a construção do templo em Jerusalém (Esdras 1:1-4);
e) Deus exerceu controle sobre a vida de Judas. Judas o trairia (Sl.41:9 :55:12-12) – Judas o venderia por 30 moedas de prata – (Zc.11:12 comp- Mt.2615:27:3);
f) Deus exerceu controle sobre a vida de Pilatos, Herodes e os anciãos quando se levantaram contra Jesus e o mataram – Ele fizeram tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram (Atos 4:28);

Conclusão
1) Se negarmos que Deus governa a matéria, se negarmos que é Deus quem sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder, então não podemos ter segurança;
2) Deus governa o terra, o mar, o ar, o fogo, a água, o vento, as chuvas, os mares. Todos cumprem a sua palavra e executam o seu soberano beneplácito. Portanto, ao queixar-nos do tempo, na realidade estamos nos queixando de Deus;
3) Deus governa os animais, os homens, os anjos (bons e maus), o diabo, as suas atitudes e as suas ações. Nada, em todo o vasto universo, pode acontecer, sem que seja do propósito eterno de Deus.
4) Deus no seu governo soberano também é criativo. De modo que nem sempre ele controla ou governa as coisas ou age da mesma maneira (ex. mar vermelho, livramento do fogo e feras). Sendo o Senhor onipotente e soberano rege o mundo e governa-o segundo o seu beneplácito e para a sua própria gloria.
Que Deus nos ajude a entender a sua soberania no seu governo.

LIÇÃO – 06 – A Soberania de Deus na Salvação
Nesta lição falaremos do Deus que é soberano na Salvação. Antes de entendermos a soberania de Deus na salvação precisamos compreender que:

- O homem em seu estado natural está morto em seus delitos e pecados (Ef.2:1)- morto não pode escolher nada;
- O homem em seu estado natural é escravo da carne, do mundo e do diabo – escravo faz somente o que seu senhor manda (Ef.2:2-3);
- O homem não tem condição nenhuma de se salvar por si só, pois a bíblia diz que Salvação não vem por meio de obras; (Ef.2:8,9);
- E por causa do seu pecado o homem merece condenação eterna;

Agora vejamos como Deus é soberano na Salvação:

1) Ao Senhor pertence à salvação (Jonas 2.9). Todos os textos que falam da salvação colocam a salvação como sendo do Senhor. (Gn 49:18; Sl.96:2; Is.43:11-12; 51:5,6; At. 28:28 e Ap 7:10) A soberania divina na salvação pode ser argumentada, a partir da verdade, de que tudo na salvação depende de Deus. Ele é quem elege , quem chama, quem justifica, quem regenera e quem persevera e quem glorifica (Rm.8:29-30); logo, se a salvação é de Deus, Ele dá para quem Ele quer. Outra coisa importante a se entendida é que Deus não tem obrigação nenhuma de salvar aqueles que lhe ofenderam. Deus não é obrigado a salvar Suas rebeldes criaturas. Ele poderia mandar todo pecador ao inferno e continuar sendo absolutamente justo. Mas resolveu salvar os que Ele quis por pura vontade dele mesmo; Ele é quem soberanamente escolhe e elege um povo de propriedade exclusiva sua. É Ele que graciosa e soberanamente determinou conceder-lhes a salvação em Cristo Jesus (2Tm.1:9).


2) A Bíblia também diz que Salvação é pela graça , que é um dom imerecido de Deus (Ef 2:8-9); Salvação é dádiva de Deus (Rm. 3:24); Salvação é dom gratuito (Rm. 6:23). Sendo uma dádiva de Deus, Ele dá para quem lhe apraz. E se é dele, Ele é livre para aplica a quem quer e quando quiser, porque é soberano no exercício de Sua Graça e na aplicação de sua graça Deus, na pessoa do Espírito, é absolutamente livre para operar em quem Lhe agrada, porque nenhum dos filhos caídos de Adão tem o direito de receber os benefícios de sua obra. Perceba que Deus é soberano na aplicação da graça porque depende exclusivamente da vontade dele. Veja que Deus não consultou a ninguém ao eleger os receptores de sua graça (especial), e nem esperou pela permissão de ninguém (Ef. 1:7-9).

3) Outra coisa importante que a Bíblia diz é que salvação depende de Deus aplicar graça e misericórdia na pessoa (Ef.2:4 e 5), mas Deus não é obrigado a manifestar a sua misericórdia e graça a ninguém. Devemos entender que Deus não é obrigado a exercer a sua misericórdia aquém quer que seja. Devemos entender também que misericórdia não é um direito ao qual o homem faz jus e nem tão pouco merece. E por entender que Deus é soberano no exercício de sua misericórdia, Paulo cita Ex.33:19 que diz: ”terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.” (Veja Rm. 9:15-16,18);

4) Devemos ainda entender que salvação depende da eleição de Deus, e a eleição é uma expressão da vontade livre e soberana de Deus. Ef. 1:5 diz que Deus Pai nos escolheu para Si, de acordo com o seu beneplácito (v. 5). Portanto, eleição é um ato da sua benevolência soberana; eleição é uma expressão da vontade soberana e do beneplácito divino . A eleição está baseada nos mistérios insondáveis da vontade de Deus. Por que Deus escolheu aqueles a quem escolheu? Porque Deus é livre para escolher e escolhe quem Ele quer (Mc.3:13, Mt.20:25). É por isso, que Paulo diz: “não depende de quem quer, mas de Deus usar a sua misericórdia” (Rm.9:16); e em Ef. 1:5 Paulo diz que Ele fez isto segundo o beneplácito de sua vontade; alias a doutrina da eleição tem duas funções; primeiro, restringir a independência humana e a justiça própria; segundo, demonstrar que, ao outorgar favor, Deus e perfeitamente livre. 2Tm.1.9 diz:.”Nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos”. Veja que Deus me salvou não por obra minha, nem por minha escolha, mas Tu, Senhor segundo o teu propósito e graça lá na eternidade “.


5) Ainda outra observação importante é que salvação depende da demonstração do amor de Deus a quem ele deseja salvar (Ef.2.4). É importante lembrar que Deus não é influenciado por nada em seu amor a não ser pela sua própria natureza. Nada de fora o impulsiona a amar as criaturas caídas. Ele as ama de acordo com o seu próprio caráter e sua própria vontade. O amor de Deus por nós independe de nós. Deus nos ama a despeito do que somos. Deus não depende do meu amor para me amar e também não existe circunstancia para ele deixar de me amar quando Ele resolveu me amar. Mas, Ele não está obrigado a amar ninguém. Ele ama porque decidiu amar, resolveu amar. Ele também não é obrigado a manifestar o seu amor a quem quer que seja. Ele manifesta a quem Ele quer, quando Ele quer porque é soberano na manifestação ou demonstração do seu amor (Rm.9:11-15). Assim, Ele ama a quem Ele quer!É por isso que Paulo diz em Rm.9:13 “amei a Jacó, porém, me aborreci de Esaú
A soberania na salvação implica que Deus salva quem Ele desejar. Devemos entender que Deus é soberano para salvar quem ele quer. "Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer". Romanos 9:18.

Vejamos estes textos:

- Mateus 11:25 26 Jesus disse: graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultastes estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos. Sim, ó pai, porque te aprove”. Perceba ai que ele oculta as suas verdades a alguns e a outros ele revela. Por quê?. Porque assim te aprove
- Atos 13:48 diz: Creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna

Algumas verdades deste texto:
1) O ato de crer é conseqüência do decreto de Deus
2) Somente alguns foram destinados para a vida eterna
3) O destino dele é a vida eterna
4) Todos que foram destinados por Deus a vida eterna certamente crerão e somente eles crerão!

Vários outros textos mostram que é Deus que escolhe para a salvação uns e outros não, Por exemplo:

1Co.1:26-29 diz: irmãos, reparai, pois, na vossa vocação, visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento, pelo contrário Deus escolheu as coisas loucas para envergonhar os sábios e escolheu os fracos para envergonhas os fortes e escolheu as humildes a fim de reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se glorie na presença de Deus

Romanos 9: 23 mostra que o destino final de todo individuo é decidido pela vontade de Deus; alguns são vasos de honra, outras para desonra. Alguns são vasos de ira, preparados para a perdição, ao passo que outros são vasos de misericórdia que para gloria preparou de antemão.


Portanto, devemos encerrar esta lição afirmando que o Deus das Escrituras, é o Soberano Senhor. É o Deus de todo o poder nos céus e na terra. É o Deus Soberano na criação, Soberano no governo ou administração de todas as coisas e Soberano na salvação ou redenção. Por isso, faz tudo quanto lhe apraz. Age como Lhe apraz, somente como Lhe apraz, sempre como Lhe apraz. Por isso, louve ao Senhor por tão grande salvação! Por Ele ter te escolhido para a Salvação! Contemple o Deus Soberano e se prostre diante daquele que é soberano cujo beneplácito é cumprido e cuja vontade é executada. Para o louvor de sua Glória. Em nome de Jesus, o escolhido do Pai para ser o nosso Redentor. Amém!






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Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em 31 de dez. de 2010

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