Meu caro amigo Jonas, você me perguntou: Existem apóstolos, hoje? Para responder sua pergunta vou colocar na integra uma postagem do rev. Augustus Nicodemus Lopes, pois o mesmo falou sobre este assunto de uma forma genial.

Mas antes da matéria, farei alguns esclarecimentos:

Primeiro, vamos pegar a carta aos Colossenses aonde Paulo se apresenta como apóstolo por vontade de Deus e não de homens (Col. 1.1). Então vejamos algumas explicações do termo Apóstolo aqui:
a) O uso deste título não é incomum em Paulo, o encontramos em Ef., I Co., Gal. etc.; mas neste caso a razão não é uma oposição existente contra o seu ministério, e sim o fato:
a.1) De ser ele desconhecido pessoalmente daquela igreja (2:2),
a.2) E da heresia que a estava penetrando sutilmente na igreja (Chamada heresia do vale do rio lico);
b) A palavra apóstolo aqui não deve ser tomada em sentido genérico, mas no papel específico de autoridade inspirada. Ou seja, Paulo reivindica a autoridade concedida por Cristo a ele ( ...de Jesus Cristo...) para confrontar a heresia na igreja. Para Paulo ser apóstolo implica em :
b.1) Ter a tarefa de lançar o fundamento da igreja - Ef. 2:20,
b.2) Para tanto havia recebido as credenciais do apostolado - II Co 12: 12, Hb. 2:4;
b.3) E sua palavra era inspirada e autoritativa - I Co. 14:37. Devemos concluir que Paulo ao se apresentar requer a autoridade de sua palavra, não se trata de uma opinião, mas a palavra de Deus para a situação reinante na igreja de Colossos. Portanto, “ Apóstolo, é aquele que é comissionado não apenas como missionário, que leva a mensagem; Não apenas embaixador, que tem sua carta selada para entregar a um rei de outro país; mas um procurador que substitui aquele que o mandou.” Apóstolo é uma espécie de procurador de quem o enviou ( cf. Shedd, tão grande salvação, pg. 125).
c) Quase sempre qualifica o seu apostolado com a expressão “ por vontade de Deus”. A conclusão que podemos chegar aqui é que apesar de Paulo reivindicar a autoridade apostólica para sua carta, ele jamais admite que tal autoridade seja fruto de seu próprio esforço ou poder. Paulo, não somente é apostolo de Cristo, mas tal apostolado é plano e resultado da vontade soberana de Deus.

Segundo, o termo “apóstolo” (grego, apóstolos) significa simplesmente, “um enviado”. Um apóstolo é um mensageiro, um embaixador. A idéia é a de representação: um apóstolo é uma pessoa que representa aquele(s) que lhe enviou. Ele vem no lugar de, representando os interesses de, e trazendo uma mensagem de. Agora, devemos entender que o N.T. usa a palavra apóstolo - grego apóstolos, apostoloi - com três sentidos diferentes:
•Em primeiro lugar no sentido geral que todos nós somos por Cristo enviados ao mundo, participando assim da missão apostólica da Igreja (Jo. 17:18; 20:21); nesse sentido amplo todos nós somos apóstolos, porque todos nós somos enviados ao mundo para entregar a mensagem de Jesus. Neste sentido geral, todos os que são hoje enviados pelo Senhor como evangelista, pregadores, implantadores de igrejas, são no grego apostoloi – enviados. Mas isto não subentende de forma alguma que eles tenham uma posição ou autoridade especial, competindo com a do grupo original.
•Em segundo lugar a palavra é usada pelo menos duas vezes para descrever “apóstolos das Igrejas”. a) Um apóstolo de uma igreja, então, é alguém enviado por uma igreja particular para representar os interesses daquela igreja ou entregar sua mensagem; b) Apóstolos das igrejas são mensageiros enviados de Igrejas a outras ou de uma igreja a uma pessoa com incumbências especiais. (2Co. 8:23; Fl. 2:25),
•Em terceiro lugar a palavra é usada para o grupo pequeno e especial “os apóstolos de Cristo” que foram os 12 selecionados para que fossem os representantes pessoais do próprio Jesus Cristo (Lc. 6:12-13). Estes eram os mensageiros pessoais de Jesus Cristo, enviados pessoalmente pelo próprio Senhor aos quais o próprio Senhor Jesus apareceu e se revelou diretamente. Nesse sentido eles não têm sucessores. Eles foram únicos em suas funções. E sabe por que: 1) Dr. Shedd diz: “Porque estes Apóstolos aqui são aqueles que são comissionados não apenas como missionário, que leva a mensagem; Não apenas embaixador, que tem sua carta selada para entregar a um rei de outro país; mas um procurador que substitui aquele que o mandou”. 2) Bruce Milne diz: Estes apóstolos aqui são testemunhas do ministério e da ressurreição de Jesus; são arautos autorizado do Evangelho (Mc. 3:13 -14; Lc. 6:13; At.1:21). Os arautos tomam posição entre Jesus e todas as gerações subseqüentes da fé cristã. Nós só nos achegamos a Cristo por meio dos apóstolos e de seu testemunho sobre Cristo, escrito no Novo Testamento. (Jo.17:20)
Outra coisa importante, a saber, é que para ser conhecido como um apóstolo, a pessoa precisava de algumas condições básicas, que são:
1) Divino chamado comissionado por Cristo (At.26:16-18);
2) Ter acompanhado a revelação divina em Cristo desde o seu batismo ate a sua ascensão (At. 1:21-22) [ou seja, alguém familiarizado com o discurso do ministério e da obra de Jesus (At.1:21, 22) – precisava ser uma testemunha da ressurreição;
3) Exercerem poderes miraculosos (milagres e prodígios, sinais (At.2:43 Cf. com At.19:11)- isto era o que autenticava um apostolo.
Então perceba que, neste sentido diz o rev. Heber Campos: Existe uma forte correlação entre os profetas do A.T. e os apóstolos do N.T., uma vez que ambos: - receberam revelação direta de Deus, - lançaram os fundamentos da Igreja, - conheceram mistérios, - exerceram poderes miraculosos, - completaram-se mutuamente e terminaram sua função.
Portanto, reivindicar o cargo apostólico em nossos dias é compreender erradamente o ensino bíblico e oferecer na prática um desafio grave com respeito à autoridade e finalidade da revelação do Novo Testamento, diz Milne Bruce. (ver p. 226 Conheça a Verdade Estudando As Doutrinas Da Bíblia, São Paulo ABU, 1996)

Agora veja a matéria do Rev. Augustus:
Carta ao Apóstolo Juvenal Postado por Augustus Nicodemus Lopes às 11:15
[Não se preocupem, o apóstolo Juvenal não existe. Também nunca tive amigo que virou apóstolo. O apóstolo Juvenal é uma personagem fictícia, embora baseada em personagens da vida real.]

Meu caro Juvenal, Espero que você se lembre de mim, o Augustus Nicodemus, seu colega de turma do seminário presbiteriano (talvez você se lembre pelo apelido "Brutus" que eu odiava...!). Faz uns 20 anos que não temos contato. Só recentemente consegui seu e-mail, com o Mário, nosso amigo comum. Desculpe não lhe tratar como "apóstolo". Você sabe, desde os tempos do seminário, que minha opinião é que os apóstolos constituíram um grupo único e exclusivo na história da Igreja e que hoje não existem mais. Qual não foi a minha surpresa quando me deparei com seu programa de televisão e com você se apresentando como "apóstolo" Juvenal! Eu não sabia que você tinha deixado o pastorado em nossa denominação, montado uma comunidade e adquirido esse título de "apóstolo", o qual, como já disse, não consigo reconhecer como legítimo. Você sabe que para nós, cristãos históricos reformados, os apóstolos de Jesus Cristo tiveram um papel crucial e extremamente relevante na fundação da Igreja cristã. É um cargo, um ofício, tão sério e fundamental, que ver pessoas usando esse título nos dias de hoje causa um grande desconforto, uma profunda perplexidade e tristeza inominável. Não consigo imaginar uma banalização maior do que essa. Não que você seja uma pessoa indigna, pífia, pérfida ou mesquinha -- não se trata disso. Eu sentiria a mesma coisa se o próprio Calvino resolvesse usar esse título para si.Não sei o que se passou por sua cabeça para que você, que conhece a Bíblia e a história da Igreja, resolvesse virar um "apóstolo" e montar sua própria comunidade. Pelo seu programa de televisão, ficou patente para mim que você adotou os cacoetes, o linguajar e as idéias que são próprias dos outros "apóstolos" que já estão por ai há mais tempo que você. Valendo-me da nossa amizade dos tempos de seminário, resolvi escrever-lhe e tirar as dúvidas, perguntar diretamente a você, para não ficar imaginando coisas.

1) Quem foi que lhe conferiu esse status, Juvenal? Refiro-me ao título de "apóstolo". Nas igrejas históricas ninguém toma para si o cargo, a função e o título de diácono, presbítero, pastor. São títulos concedidos por essas igrejas a pessoas que elas reconhecem como vocacionadas e aptas para a função. Não sei quem lhe conferiu esse título de "apóstolo". Ouvi falar que existe um conselho de apóstolos no Brasil, ligado a outros conselhos similares no exterior, que é quem ordena e investe os apóstolos no Brasil. Mas, pergunto, quem ordenou, investiu e autorizou os membros desse conselho de apóstolos? Em algum momento, chegaremos ao ponto em que alguém se autonomeou apóstolo, já que esse título e ofício deixaram de existir na Igreja Cristã desde o século I. Os apóstolos de Cristo não deixaram sucessores que por sua vez fizessem outros sucessores, numa corrente ininterrupta até os dias de hoje. Só quem reivindica isso é o Papa e nós não aceitamos essa reivindicação -- aliás, esse foi um dos motivos da Reforma protestante ter acontecido. Por isso, considero a utilização do título "apóstolo" hoje como uma usurpação, uma apropriação indevida dentro da Igreja de uma função histórica que não mais existe.
2) Fala sério, Juvenal, você acha mesmo que é um apóstolo? Quando você usa esse título para si, você está se igualando aos Doze Apóstolos e a Paulo, ou simplesmente usa o termo no sentido de "enviado, missionário", que é o sentido básico da palavra no grego? Se for nesse último sentido, fico menos consternado. Há outras pessoas na Bíblia que são referidas como apóstolos, além dos Doze e Paulo, como Tiago, irmão do Senhor (Gálatas 1:19; mas veja 1Coríntios 9:5 onde Paulo distingue entre apóstolos e os irmãos do Senhor) e Barnabé (Atos 14.14). O sentido aqui é quase sempre de enviado de igrejas locais, missionário, para usar o termo mais popular. Todavia, esse uso é secundário e desconhecido pelas igrejas modernas. Quando se fala em "apóstolo", as pessoas imediatamente associam o termo a Pedro, Tiago, João, Paulo, etc. Usar o título "apóstolo" hoje é igualar-se a eles ou, no mínimo, causar confusão na mente das pessoas. Você acredita mesmo que é um apóstolo como Paulo, Pedro, João, Mateus, André, Felipe, etc.?
3) Se você acredita, então minha próxima pergunta é essa: você viu Jesus ressurreto? Ele lhe apareceu e lhe comissionou como apóstolo? Pois foi assim que ele fez com os Doze e com Paulo. Todos eles foram chamados diretamente por Jesus e o viram depois da ressurreição. Se você disser que Jesus lhe apareceu e lhe comissionou, pergunto ainda como fica a declaração de Paulo em 1Coríntios 15:8, "e, afinal, depois de todos, [Cristo] foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo"? Ele está defendendo que Jesus apareceu a várias pessoas, depois da ressurreição, e "afinal, depois de todos" apareceu a ele. Literalmente, no grego, Paulo está dizendo que "por último de todos" (eschaton de pantwn) Cristo apareceu a ele. Ou seja, Paulo entendia que a aparição do Cristo ressurreto a ele era a última de uma seqüência. É assim que os cristãos históricos sempre entenderam. Se a condição para ser apóstolo era ter visto Jesus ressurreto, conforme Pedro declarou (Atos 1:22; veja também 1Coríntios 9:1), então Paulo foi o último apóstolo. Desculpe, não creio que Cristo lhe apareceu no corpo da ressurreição. Se você disser que sim, prefiro acreditar em Paulo, de que ele foi o último.

4) Você acha, sinceramente, que usar esse título de alguma forma vai ajudar a Igreja? Em que sentido? Veja só, grandes líderes da Igreja, através de sua história, pessoas que deram contribuições duradouras na área de teologia, missões, social, nunca buscaram esse título. Nem mesmo aqueles grandes homens de Deus que viveram na época imediatamente após os apóstolos e que foram discípulos deles, como Papias e Policarpo. Outros, como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Spurgeon, e os grandes missionários como Carey, jamais arrogaram para si essa designação. Se alguém teria esse direito, depois dos apóstolos, seriam eles, e não pessoas como você e outros que se apropriaram desse título, e cuja contribuição para a Igreja cristã é mínima comparada com a contribuição deles.

5) Outra pergunta. Pelo que entendi, você é o fundador e presidente dessa igreja "Igreja Apostólica Global da Misericórdia de Deus". Como você concilia isso com o fato de que os apóstolos de Cristo não se tornaram donos, presidentes, chefes e proprietários das igrejas locais que eles fundaram? Eles eram apóstolos da Igreja de Cristo, da igreja universal, e não de igrejas locais. A autoridade deles era reconhecida por todos os cristãos de todos os lugares. Aonde eles chegavam eram recebidos como emissários de Cristo, com autoridade designada por ele. A prova disso é que os escritos deles, como os Evangelhos e as cartas, foram recebidos por todas as igrejas como Palavra de Deus e autoritativas em matéria de fé e prática, foram organizadas e colecionadas naquilo que hoje conhecemos como o cânon do Novo Testamento. Pergunto, então: quem reconhece sua autoridade como apóstolo? As igrejas cristãs do Brasil ou somente sua igreja local? Seus escritos, seus sermões -- eles são recebidos como Palavra infalível e autoritativa da parte de Deus em todas as igrejas cristãs ou somente na sua igreja local?

6) Juvenal, pelo que me recordo de você, você sempre foi uma pessoa com dificuldades de relacionamento com as autoridades. Lembra daquela suspensão que você pegou no seminário por desacato ao diretor e ao capelão? Para não mencionar as brigas constantes que você tinha em sala de aula com os professores, não por causa dos conteúdos, mas porque você insistia em questionar, às vezes até zombeteiramente, a autoridade deles em sala de aula. Lembrando-me desse traço da sua personalidade e do seu caráter, até que posso entender o motivo pelo qual você resolveu abandonar o sistema conciliar da nossa denominação e fundar uma outra, onde você é o chefe supremo. Imagino que você não presta contas a ninguém da sua conduta, do que ensina e de como usa os recursos financeiros que arrecada. Afinal de contas, acima dos apóstolos só Jesus Cristo, e pelo que sei, ele não emite nada-consta nessas áreas...
7) Uma última pergunta e depois vou lhe deixar em paz. Você faz os mesmos milagres que os apóstolos fizeram? Não me refiro a curas em massa de pessoas que não têm CPF nem endereço e que foram curadas de males internos como enxaqueca, espinhela caída, pressão alta, etc. Refiro-me à curas daquele tipo efetuadas pelos apóstolos de Cristo, de aleijados, surdos, cegos, paralíticos, cujas deformidades, endereço e identidade eram conhecidos das comunidades. Refiro-me às ressurreições de mortos, como a ressurreição de Dorcas feita por Pedro. Você faz esse tipo de sinais? Os apóstolos não fracassaram nunca quando diziam "em nome de Jesus, levanta-te e anda". O índice de sucesso deles era de 100%. E as curas eram instantâneas e completas. Quem era cego voltava a ver completamente, e não em parte. Aleijados voltavam a andar e a pular. Você faz isso, Juvenal? Você se incomodaria em me deixar participar de uma daquelas reuniões de cura que você anuncia em seu programa, para que eu entrevistasse as pessoas que dizem ter sido curadas? Não me leve a mal, mas é que tem muita charlatanice nesse meio, muita gente que é paga para dar testemunho falso de cura, muitos que pensam que foram curados quando no máximo foram sugestionados nesse sentido. Curas reais e autênticas serão assim comprovadas por laudo médico, exames, etc. Não é que eu não creia em milagres hoje. Eu creio, sim, que Deus cura hoje em resposta às orações. Inclusive, eu mesmo já fui curado em resposta às orações. O que eu não creio é que existam hoje pessoas com o dom apostólico de curar simplesmente pelo comando verbal, e de realizar curas imediatas e completas de aleijados, cegos, surdos, paralíticos, doentes mentais, cancerosos, aidéticos, etc. Esse dom fazia parte do equipamento apostólico e servia como "credenciais do apostolado", conforme Paulo declarou aos coríntios (2Coríntios 12:12). Se você não é capaz de fazer os sinais que os apóstolos faziam, não creio que tenha o direito de se chamar de apóstolo. Bom, não sei se você vai me responder. Fique à vontade. Eu precisava lhe perguntar essas coisas, para não ficar imaginando no coração que você é um mercenário, uma daquelas pessoas que está disposta a tudo para ganhar poder, espaço e dinheiro, mesmo que seja às custas da credulidade do povo brasileiro e em nome de Deus. Um abraço, Augustus!
Espero ter ajudado maiores informações, veja o blog http://tempora-mores.blogspot.com/2008/09/carta-ao-apstolo-juvenal_24.html. Ali também você verá todos os comentários. Aliais este é um ótimo blog. Visite e indique também aos seus amigos.
Um forte abraço, rev. Fran

Escrito por Francivaldo Ferreira Pinheiro, em 17 de abr. de 2009
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